terça-feira, outubro 09, 2007

Padres nos hospitais


Segundo o "Correio da Manhã", os administradores da maioria dos grandes hospitais portugueses vão comunicar ao primeiro-ministro, José Sócrates, que é um "erro" riscar os capelães dos quadros hospitalares e, com isso, acabar com a assistência religiosa aos doentes internados.
O mesmo jornal apurou junto de seis dos maiores hospitais portugueses, em Lisboa, Porto, Coimbra e Braga, que mais de 40 por cento dos doentes internados solicitam, habitualmente, a assistência religiosa, sendo 95 por cento destes praticantes da Religião Católica.Lino Mesquita Machado, presidente do Conselho de Administração do Hospital Central de Braga afirma que "a assistência religiosa é uma exigência dos doentes, com que o Governo não deve acabar".Lembrando que os capelães passaram a fazer parte dos hospitais já depois do 25 de Abril, Lino Mesquita Machado sublinha que "o peso que têm em termos de custo não é comparável à valia do serviço que prestam".Referindo que "os capelães são, ao contrário do que se pensa, cada vez mais requisitados, o administrador do Hospital de Braga diz que "é um erro de palmatória comparar a assistência religiosa nos hospitais ao serviço que prestam, por exemplo, os capelães militares". Um governo, por mais laicista que seja, tem de respeitar a Fé dos cidadãos. E, ainda por cima, todos os estudos estão de acordo que a religião ajuda a criar esperança e, com isso, favorece a cura dos doentes.Limitar a assistência espiritual nos hospitais não constitui um condicionamento da liberdade religiosa. Constitui, antes de mais e acima de tudo, um estrangulamento da liberdade humana. Nem sequer colhe o argumento de privilégio à Igreja Católica. Tem sido feito um bom trabalho de interligação entre as principais confissões religiosas na maior parte dos hospitais. E os doentes não podem ser castigados só porque são na grande maioria católicos.

7 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma diabrura do Sócrates.
Qualquer dia leva um pontapé no rabo e tem de se pôr a andar...

Anónimo disse...

Penso que no Portugal de Abril, ninguém mereceu tanto "esse pontapé no rabo" como este Sócrates.
Está provado que o homem não lida bem com os direitos dos cidadãos...

J disse...

Ver para Crer,

Não consigo perceber essa historia dos padres nos Hospitais, qual é o mal de um acompanhemento espiritual?

Um grande beijinho em Cristo

Anónimo disse...

Repito:

Sócrates é falso, manhoso, cobarde, arrogante, vingativo, mesquinho, vaidoso, narcisista, prepotente, mal criado e ditador.

Ele não negoceia. ele não dialoga. ele só fala e não escuta. ele impõe. ele insulta e atenta contra a dignidade humana.

é cínico e oportunista.

Não esperem por boa coisa.

Eu já disse há muito tempo, depois de dar cabo da função pública vai virar a culatra para a Igreja.

Voilá!

Teodora

Caros Amigos disse...

Será que o homem é mesmo como diz a Theodora?
Ele também há-de ter coisas boas.
O quê, não sei!

antonio disse...

As consciências são inimigas dos projectos totalitários. Sobretudo as religiosas.

Maria João disse...

Acho que o problema é que não se vê as necessidades espirituais como necessidades de um ser humano. Quem não acredita em Deus e não professa uma religião é normal que não tenha essas necessidades. Terá outras.

Mas, para um crente é essencial o acompanhamento espiritual.

Esse acompanhamento só acontece a quem o pede. Porquê tantos problemas em torno desta questão?

beijos em Cristo

PS: Quando falo em acompanhamento espiritual falo num sentido ecuménico. Não falo apenas dos padres da Igreja.