sexta-feira, novembro 30, 2007

Nova Encíclica


A "Spe salvi" já pode ser lida no nosso sítio "Ansiao na net".
Ver a Encíclica "Salvos na esperança"

Nova roda


Segundo noticiaram há dias os meios de comunicação, um recém-nascido foi confiado a uma associação de apoio a mães em dificuldade em Anvers, no Norte da Bélgica, graças a um sistema de «gaveta de bebés», que permite o abandono anónimo e em segurança. O menino, aparentando uma semana, foi encontrado por membros da associação «Das mães para mães» num cubículo instalado há sete anos num edifício no bairro popular de Borgerhout, mas que nunca tinha sido utilizado.

O bebé foi colocado, um pouco antes do meio-dia, na grande «gaveta», um espaço com um metro de comprimento e 50 centímetros de altura, aquecido e equipado com colchões.

A porta do cubículo, que dá para a rua para permitir a entrega da criança, garante o anonimato. Uma vez fechada novamente, a porta fica bloqueada e o bebé não pode ser recuperado senão pelo interior do edifício onde está instalado o berçário.

Um sistema de alarme alertou os membros da associação, que foram buscar a criança minutos mais tarde. O recém-nascido, que foi encontrado de boa saúde, alimentado, limpo e vestido, deverá ser confiado a uma família de acolhimento.

Existem em vários países, por exemplo, na Alemanha e na Itália, berçários para recolha anónima de bebés, que imitam a «Roda dos Conventos» que existiu nos países europeus católicos, como Portugal, durante muitos séculos, pois nasceu em Marselha – França, no século XII, e existia ainda no século XIX.

Se é verdade que a necessidade da existência da referida Roda pode ser criticada, muito mais deplorável e triste é o que vem ocorrendo com muitas crianças no nosso país e em muitos outros. Volta e meia os meios de comunicação falam de crianças lançadas no lixo ou ao relento, ou violentadas brutalmente em todos os sentidos, quando não são assassinadas. Desde Herodes não víamos tanta barbárie.

Também neste aspecto, o Governo poderia imitar estes países, fazendo uma lei que permitisse a entrega anónima de crianças não desejadas pelos pais, que assim encontrariam novos braços que as acolhessem.

sexta-feira, novembro 23, 2007

Sondagem positiva


Sou dos que gostam de publicitar o que os meios de comunicação nos dizem sobre a confiança que a Igreja Católica merece aos diversos povos.

Hoje trago para aqui uma sondagem feita pela “Cofindustria”, a organização dos industriais italianos sobre “instituições, confiança e poder”. Dos resultados se deduz que a instituição em que mais confiam os cidadãos da Itália é a União Europeia (66 por cento), logo seguida da Igreja Católica com 60 em cem pessoas a confiar nela. Em último lugar figuram os partidos políticos com 20 por cento.

Não sei se estes resultados seriam mais ou menos iguais em Portugal. Mas desconfio que sim. Afinal é o que se tem visto noutros países. A União Europeia está lá longe e tem mandado muito dinheiro. A Igreja Católica caminha com o povo e está sempre pronta a dar uma mão a quem precisa.

sexta-feira, novembro 16, 2007

Os Bispos e o Papa


A visita dos nossos Bispos portugueses ao Vaticano foi ocasião para reflectir o estado da Igreja Católica em Portugal. Por um lado obrigou os prelados a fazer um relatório da sua Diocese e enviá-lo para Roma, por outro tiveram ocasião de contactar os responsáveis máximos dos Serviços Centrais da Igreja e ouvir os seus conselhos.
A Comunicação Social fez-se eco do mal-estar que se vive em Portugal. Por um lado, quase 90 por cento dos portugueses se dizem católicos, por outro o número dos que praticam realmente a religião que dizem ter vai descendo em muitas regiões do país.
D. Carlos Azevedo – Secretário da Conferência Episcopal – disse isto mesmo antes de partir.
O Papa no encontro que teve com os 37 bispos presentes acentuou: “É preciso mudar o estilo de organização da comunidade eclesial portuguesa e a mentalidade dos seus membros”. “Só com um novo estilo de organização e com outra mentalidade, Portugal pode ter uma Igreja ao ritmo do Concílio Vaticano II, na qual esteja bem estabelecida a função do clero e do laicado”.
Os sacerdotes são cada vez menos e não podem estar a fazer o que compete aos leigos, quereria dizer o Papa.
Esta já era uma preocupação dos nossos bispos, acentuada talvez até um pouco exageradamente por D. Carlos Azevedo: Não é missão do padre: ser gestor de centros sociais; ser administrador dos bens de uma paróquia ou diocese; ser o burocrata de serviço da paróquia. A sua missão específica é: evangelizar; formar cristãos; ser mistagogo, isto é levar as pessoas a abrirem-se ao mistério de Deus e da Salvação.
E acrescentou D. Carlos Azevedo:
"Cada vez mais as tarefas educativas e administrativas devem ser entregues a leigos para que os padres assumam a sua missão específica."
No referido encontro Bento XVI falou claro e deu pistas concretas, dizendo aos bispos que, para evitar o aumento do número de não praticantes, o melhor é rever a catequese de iniciação e a forma como é ministrada. “À vista da maré crescente de cristãos não praticantes nas vossas dioceses, talvez valha a pena verificardes a eficácia dos percursos de iniciação actuais”, disse o Papa, acrescentando que é necessário que, “na vida da Igreja”, os padres se ocupem cada vez mais das coisas de Deus e os leigos das coisas dos homens.

quarta-feira, novembro 07, 2007

Ajudar para ser feliz


Este é mais um dado de um estudo feito há alguns meses nos Estados Unidos e que contraria o que muita gente pensa: "Ganhar muito dinheiro é que faz as pessoas felizes".
A felicidade pode não ter muito ou mesmo nada a ver com a remuneração do trabalho. As pessoas mais felizes são, segundo um estudo do National Opinion Research (NORC) da Universidade de Chicago, as que ajudam os outros.

Este estudo realizado durante mais de três décadas (1972-2006), entre mais de 27 mil pessoas, demonstra que nos Estados Unidos da América, são as pessoas que trabalham em favor dos outros e que vêem os resultados do seu trabalho que se sentem mais felizes.
Em primeiro lugar vêm os que exercem trabalho de liderança religiosa, com 87,2 % a dizerem que são muito felizes; 80,1% dos bombeiros dizem o mesmo; a seguir e em 3.º lugar aparecem os fisioterapeutas com 78,1 % a dizerem-se muito felizes; depois vêm, por ordem decrescente, os autores, os professores de ensino especial, os administradores do sector do ensino, os pintores, escultores e artistas, os psicólogos, etc..
Tom Smith, director da organização que fez a referida pesquisa, declarou ficar surpreendido ao verificar como as profissões de prestígio e bem remuneradas, não são as que proporcionam mais felicidade, mas sim as envolvidas em solidariedade e ajuda aos outros.

"Esperávamos que os trabalhos mais prestigiados fossem os que proporcionassem maior satisfação e felicidade, mas as profissões melhor classificadas são as que implicam cuidado e ajuda aos outros", explica Tom Smith.

O referido estudo pode ser consultado aqui.
Mais uma vez se comprova que a Bíblia tem razão. A felicidade está mais no dar que no receber, está escrito no Livro dos Actos 20, 35.
As pessoas mais felizes raramente são as mais ricas, ou as mais bonitas, ou mesmo as mais talentosas. Nem sequer as que têm melhores empregos. Os olhos das pessoas felizes estão voltados para fora, compassivos. Eles têm gosto em ajudar. Têm a capacidade de amar.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Igreja na América Latina


Um inquérito recentemente fei-to na América Latina constatou que a Igreja Católica é de longe a instituição mais respeitada nesse continente: 71% da população dizem que confiam na Igreja Católica.
Trata-se dum continente muito religioso mas onde há muitas e variadas religiões. O santuário de Nossa Senhora de Guadalupe é de longe o mais concorrido de todo o mundo.

Os partidos políticos (22%), o Congresso (27%) e o Poder Judicial (36%) são os que ocupam os últimos lugares entre as instituições em que os povos da América Latina mais confiam, segundo a pesquisa Latinobarómetro 2006. Nada muito diferente do que acontece em muitos outros países. Os três são os protagonistas mais frequentes do noticiário negativo. A reforma política ajudaria, pelo menos aqui, a mitigar a crise de credibilidade dos partidos e do Congresso.

No topo da lista, estão os bombeiros (82%), a Igreja Católica(71%), a rádio (69%) e a televisão (64%). O presidente vem em sexto lugar (47%), e os jornais em oitavo (44%), empatados com as Forças Armadas.