sexta-feira, abril 27, 2007

Católicos aumentam nos Estados Unidos


Das Terras do Tio Sam não vêm só notícias más. Um recente estudo feito a pedido da Conferência Episcopal da Califórnia mostra que a população católica está a crescer a um ritmo três vezes superior à não católica, e isto por influência dos imigrantes principalmente de língua espanhola, sem contar, como é óbvio, os que vêm de outras igrejas.

Actualmente, trinta por cento dos californianos são católicos. Por ano, a população não católica cresce a quatro por cento, enquanto os católicos o fazem a treze por cento.

Em todos os EUA, a situação é semelhante, embora sem chegar às espectaculares cifras da Califórnia. Por este andar, prevêm--se, para 2025, uns oitenta e três milhões de católicos, em toda a América do Norte.
Mesmo assim, um dos grandes desafios, como em todo o mundo e em todas as religiões, é como transmitir a fé às novas gerações.

Enquanto por cá os profetas da desgraça auguram para breve a morte da Igreja Católica, surge esta "boa nova" vinda das Américas!

segunda-feira, abril 23, 2007

Semana das vocações


Esta é a Semana de Oração pelas Vocações. Domingo celebra-se o Dia do Bom Pastor.
Cristo é o Bom Pastor mas quis que a Sua Igreja tivesse quem fizesse as Suas vezes. «Apascenta as minhas ovelhas» - repete a Pedro e também aos outos Apóstolos que escolheu e preparou para essa missão.
Esta é, como escreve o Papa numa Mensagem para ajudar a viver a mesma, «uma bela ocasião para vos colocar diante da importância das vocações para a vida e missão da Igreja e para intensificarmos as nossas orações para o seu crescimento em número e em qualidade».

E Bento XVI escreve:
«No ano passado iniciei nas audiências das quartas-feiras uma nova série catequética sobre o relacionamento entre Cristo e a Igreja. Sublinhei que a primeira comunidade cristã foi originariamente construída quando alguns pescadores da Galileia, após o seu encontro com Jesus, foram tocados pelo seu olhar e pela sua voz, aceitando, em seguida, o seu urgente convite: "Vinde comigo, e farei de vós pescadores de homens"(Mc 1, 17; cfr Mt 4, 19). Na verdade, Deus tem escolhido sempre determinadas pessoas para trabalharem com Ele, de modo mais directo, e executarem o seu plano de salvação.
O Antigo Testamento mostra como no início Deus chamou Abraão para fazer dele "uma grande nação" (Gen 12,2); depois, chamou Moisés para fazer sair do Egipto os filhos de Israel (cfr Ex 3, 10). Deus escolheu outras pessoas, especialmente os profetas, para defender e manter viva a aliança com o seu povo. No Novo Testamento Jesus, o Messias prometido, convidou cada um dos apóstolos para ficar a seu lado (cfr Mc 3, 14) e envolver-se na sua missão. Por ocasião da Última Ceia quando lhes confiou a missão de perpetuar a memória da sua morte e ressurreição até à sua vinda gloriosa no fim dos tempos, dirigiu-se ao Pai e fez a conhecida oração: "Eu dei-lhes a conhecer quem Tu és e continuarei a dar-te a conhecer, para que o amor com que me amaste esteja neles, e Eu esteja neles também" (Jn 17, 26). A missão da Igreja, portanto, baseia-se na comunhão íntima e fiel com Deus.»

Todos sabemos que a Igreja precisa de mais servidores. O serviço da Caridade, da Palavra e dos Sacramentos requer gente disposta a servir os Irmãos.
Peçamos, pois aos «Senhor da Messe que envie mais operários para a Sua Seara» - recomendou-nos Ele próprio.

domingo, abril 15, 2007

Colhemos aquilo que semeámos


Não a conhecia de lado nenhum. Mas encontrámo-nos casualmente e pôs-me o problema: valerá a pena rezar? E explicou: “Todos os dias rezo pela conversão dos pecadores mas cada vez há mais! Será que Deus ouve os nossos pedidos?”
“Claro que Deus ouve os nossos pedidos! O que não tira é a liberdade às pessoas” – disse-lhe. E continuei: “Deus não quer o mal mas nem por isso deixa de respeitar as decisões do pecador.”

Já depois disso leio na “Voz de Domingo” de Leiria uma resposta da filha do grande evangelista, Billy Graham, a uma questão semelhante que lhe foi feita na T. V.:

“Como é que Deus permitiu uma coisa tão horrorosa, como foi o 11 de Setembro em Nova Iorque?
Anne Graham respondeu:


– Eu creio que Deus ficou profundamente triste, como nós ficámos. Há muitos anos que vimos pedindo para Deus não interferir nas nossas escolhas pessoais, para sair do nosso governo e das nossas vidas. Sendo respeitador como é, calmamente, Deus deixou-nos. Sendo assim, como podemos esperar que Deus nos dê a sua bênção e a sua protecção?
E continuou:
– É verdade! Gritamos, quando há ataques terroristas e tiroteio nas escolas! No entanto, eu creio que tudo começou desde que Madeleine Murray 0'Hare {que acabou também ela por ser assassinada), disse que era impróprio fazer oração nas escolas americanas, como era costume. E concordámos com a sua opinião! Depois, alguém disse que era melhor não ler mais a Bíblia nas escolas! E concordámos!
– Em seguida, – prosseguiu – o Dr. Benjamim Spock disse que não devíamos bater nos nossos filhos quando se comportassem mal, porque a sua personalidade, em formação, ficaria distorcida e prejudicaríamos a sua auto-estima! O seu filho suicidou-se! E dissemos: Um perito neste assunto deve saber o que está a dizer! E concordámos com ele! Mais tarde, alguém disse que os professores e directores das escolas não deviam disciplinar nem corrigir os nossos filhos, quando se comportassem mal!
– Foi decidido, de imediato, que nenhum professor podia tocar nos alunos! Uma coisa é disciplinar, outra é tocar, bem o sabemos!
– Alguém sugeriu, ainda, que deveríamos deixar que as nossas filhas fizessem aborto, se assim o quisessem! E aceitámos sem pestanejar. Sem nos interrogarmos!
– Foi dito, ainda, que devíamos dar aos nossos filhos os preservativos, tantos quantos quises-sem, para fazerem sexo até à saciedade; dar-lhes revistas com mulheres nuas e colocar, na internet, fotos de crianças nuas!
– E dissemos: Está bem! Isto é democracia e eles têm o direito de apreciar o corpo feminino, de fazerem o que quiserem, porque tudo isto é sadio!...
Agora, perguntamos:
– Porque é que os nossos filhos não sabem distinguir o bem do mal, o certo do errado, não têm consciência, nem se incomodam de matar... mesmo os colegas de escola ou a si mesmos?!
A resposta é uma só:

– Colhemos aquilo que semeámos!

quarta-feira, abril 11, 2007

Os pais do Papa


A 7 de Março de 1920, um jornal alemão,
publicou este anúncio: «Modesto funcionário do Estado, solteiro, católico, de 43 anos de idade, com direito à reforma, pretende celebrar casamento com uma jovem católica, que saiba cozinhar e, se possível, costurar».
O pai de Bento XVI, então polícia, não teve sorte à primeira tentativa de namoro. Quatro meses depois voltou a tentar, especificando, desta vez, que era um funcionário «médio».
Respondeu Maria Peintner, cozinheira, muito piedosa, despachada e inteligente.
O casamento dos pais ocorreu em 1920. Tiveram três filhos: Maria, nascida em 1921 e falecida em 1991, com 70 anos de idade; Jorge, que agora conta 83 anos, e José, com 80 anos, o actual Papa, que adoptou o nome de Bento XVI.>

sexta-feira, abril 06, 2007

Esta Igreja que eu amo...


Celebramos hoje a morte de Jesus. Não como quem está de luto (Jesus está vivo!) mas para reflectirmos na ingratidão e pecado dos homens.
A "cruz" acompanha a vida de tanta gente: mortes violentas, injustiças de toda a ordem, guerras, fome, difamações, ódios... É ocasião de pensarmos e agirmos em vista de um mundo melhor.
E esta igreja, hoje tão incompreendida e atacada, pode orgulhar-se de muitos dos seus membros que deram e dão a vida pelos injustiçados.

Lembremos neste dia todos quantos deixaram a sua casa e a sua terra para se pôr ao serviço do próximo.

Cito este caso de que ouvi falar e há dias relembrei num artigo de jornal:
Muitas foram as vezes que o antigo Bispo de Nampula, D. Manuel Vieira Pinto, foi falar com o presidente de Moçambique, Samora Machel.
Um dia este diz-lhe:
"Por que é que você que é bispo, quando vem falar comigo, nunca me fala de Deus ou de religião, mas do povo, da defesa dos seus direitos e da sua dignidade?"
Ao que o Bispo lhe responde:
"Deus não precisa que ninguém o defenda. Os homens, sim!"

quarta-feira, abril 04, 2007

O valor do homem

Estamos nas vésperas da Páscoa, esse grande acontecimento que nos revela o amor de Deus pelos homens: Ele enviou o Seu Filho à terra e deu a vida por nós.
«Que é o homem para Vos lembrardes dele, o filho do homem para dele cuidardes?» - interroga-se o Salmista ( Sal 8, 5). Diante da imensidão do universo, coisa bem pequena é o homem; mas é por ele e não por outra criatura que Deus mostra todo o Seu amor.
A seguinte história pode ajudar-nos a reflectir.


Dois colegas da tropa encontraram-se por um mero acaso. Há muitos anos que se não viam. Quem olhasse para eles notava logo que pouco tinham em comum. Um vestia pobremente e tinha um ar de tristeza. O outro via-se que estava bem na vida. Cumprimentaram-se e entraram num café. Ali houve tempo para contar o que tinham feito em todos aqueles anos. E o homem triste apresentou as suas angústias: a vida profissional correra-lhe mal; o casamento tinha acabado; os amigos tinham-no abandonado. Tudo estava mal na sua vida. E ainda por cima, por "minha própria culpa".
"Já não valho nada!" – desabafou.
O amigo, depois de o ouvir, tirou da carteira uma nota de cem euros e disse-lhe: "Queres esta nota?"
Respondeu de imediato: "Claro, são cem euros!"
"E se eu a deitar ao chão e a deixar toda amarrotada e suja, ainda a queres?!"
E o colega respondeu: "Claro, mesmo amarrotada e suja é uma nota de cem euros!"
O amigo deitou a nota no chão, pisou-a com um dos pés e perguntou: "E agora, ainda a queres?!"
Depois de olhar o amigo com ar desconfiado, respondeu: "Claro. Continua a ter o mesmo valor".
"Pois toma lá esta nota suja e lembra-te que podes ir em todo o tempo ao banco pedir que ta troquem por uma nota novinha em folha. E não te esqueças que também a tua vida, apesar de todas as dificuldades, continua a ter o mesmo valor! Está nas tuas mãos renová-la"...

Esta pequena história ajuda-nos a meditar no valor da vida de cada ser humano. Pobre ou rico, sábio ou ignorante, com melhor ou pior comportamento, é um Filho de Deus.
Por ele veio ao mundo e morreu Jesus Cristo!...

É este mistério do Amor de Deus que vamos celebrar mais uma vez!...