quarta-feira, agosto 31, 2005

Recomeço

Após uns dias de férias

O conhecido Bispo brasileiro, D. Helder câmara, dizia:
«É graça divina começar bem.
É graça ainda maior persistir na caminhada certa, manter o ritmo...
Mas a graça das graças é não desistir... nunca!»
Seguindo este conselho, vou procurar continuar a exprimir as minhas ideias sobre aquilo que continuamente me surpreende neste mundo dos homens, aparentemente tão sábios e poderosos mas afinal tão frágeis perante as forças da natureza...
Pobres das vítimas do furacão Catrina!
A propósito, alguém me sabe dizer porque é que os homens dão sempre nomes de mulheres aos ciclones e furacões?!

domingo, agosto 21, 2005

A igreja que eu amo

é jovem


Hoje – e durante toda a semana passada – muitas centenas de milhares de jovens da Alemanha e de muitos outros países puderam testemunhar a vitalidade da sua Fé.
A sua estadia em Colónia teve o objectivo de se encontrar com o Papa e outros jovens de todas as raças, línguas e nações e de gritar ao mundo que a paz é possível e a esperança e a fé não morreram nem morrerão.
Mais uma vez esta velha Europa pôde ver com os seus próprios olhos – os meios de comunicação o levaram a todo o mundo – que a juventude é capaz de se unir à volta da Igreja de Cristo e de desmentir os maus agouros dos mais velhos.
Enquanto houver jovens assim – cheios de esperança e de fé – o mundo pode estar sossegado que o futuro está assegurado.

domingo, agosto 14, 2005

Honra aos heróis


Maximiliano Kolbe

Faz hoje 64 anos que morreu Maximiliano Kolbe. Sacerdote polaco, dedicou-se ao apostolado cristão fundando o movimento Milícia de Maria Imaculada.Mas não é por isso que merece as honras deste blog e até da humanidade. É que ele deu a vida para salvar um outro prisioneiro, Francisco Gajowniczek, que tinha sido escolhido – e mais nove – para morrer à fome, fechado na cela no 18, no porão do Bloco 11, o Bloco da Morte, como castigo pela fuga de um companheiro do famoso campo de concentração nazi, Auschwitz.O Padre Kolbe não tinha sido escolhido para morrer mas ofereceu-se em lugar de Gajowniczek que gritava desesperado quando ouviu o seu nome.São Homens destes que merecem ser engrandecidos como exemplo para todos nós. A Igreja católica a que ele pertencia honrou-o com a beatificação em 1971 e a canonização em 1982.

sexta-feira, agosto 12, 2005

Poema

Sem amor nada sou

Se eu souber inglês, francês, espanhol e alemão,
português e chinês e dezenas de línguas de outras nações,
mas desses povos me não fizer irmão,
de nada valem todas as minhas palavras e acções.

Se eu concluir um curso superior com brilhantismo,
e frequentar cursos e mais cursos de actualização,
mas viver distante dos problemas, sem humanismo,
a minha cultura não passa de uma inútil erudição.

Se eu morar no Nordeste ou no Larangeiro
mas desconhecer os sofrimentos da minha região,
seguir para as férias do Algarve ou para o estrangeiro
e nada fizer em favor de quem precisa, não sou cristão.

Se eu possuir a melhor casa da minha cidade,
a roupa mais cara e também o melhor carro,
e não me lembrar que devo viver a caridade
para com o mal vestido e mal tratado,
pois nas crianças e velhinhos nem reparo,
sou apenas mais um manequim robotizado.

Se eu passar a vida em diversões e festas,
sem ver a fome, o desemprego e coisas como estas
sem escutar o grito abafado dum povo doente
que se arrasta à margem da história,
não sirvo para nada. Não sou gente.

O cristão não foge dos desafios do seu mundo
Não tem medo de sujar as mãos
E de conhecer os problemas a fundo.
Não fica de braços cruzados, dá a mão aos irmãos..
Não tolera a injustiça nem as desigualdades.
Luta pela verdade e pela justiça. Por um mundo melhor!
O jovem cristão não desanima nas dificuldades,
porque sabe que a única coisa que vale é o Amor.
Poema sobre texto anónimo

segunda-feira, agosto 08, 2005

Seja feliz

"Só existe uma felicidade na vida:
amar e ser amado".
George Sand

sexta-feira, agosto 05, 2005

Parabéns

Uma vida ao serviço dos pobres



O famoso Abbé Pierre, fundador do movimento Emaús, festeja hoje o seu 93º aniversário, recebendo os jornalistas para uma conferência de imprensa.
O padre mais conhecido de França tem ar de profeta e esplendor de santo. Sem papas na língua, é um revolucionário que incomoda os poderes instituídos quando os ataca duramente pela falta de apoio aos pobres e coloca o dedo na ferida da luta contra as desigualdades sociais e o desemprego.
– «É um santo, um homem bom», afirma, em geral, a maioria dos franceses. Os políticos respeitam-no porque temem o seu prestígio. Apenas a extrema direita tem ousado criticá-lo pelo seu apoio aos imigrantes. Mas a quem está no governo há-de custar ouvir o que ele ainda há poucos dias afirmou:
– «Combatam a pobreza! Não combatam os pobres!»