quinta-feira, julho 31, 2008

Em louvor dos que partem


Portugal volta este ano a enviar mais voluntários missionários para trabalhar em projectos de cooperação para o desenvolvimento, sobretudo em países lusófonos. Para além dos enviados pelas dioceses, a Fundação Evangelização e Culturas preparou 283 leigos portugueses para partirem para missões, estas férias grandes. 63 vão por um ou mais anos.

Tive ocasião de falar com uma das que já fez este serviço no ano passado. Foi em Moçambique, onde a pobreza é muita. Disse-me que a missão foi dura pelo muito trabalho que teve pela frente. Foram aulas a crianças e a adultos. Foi a catequese e o serviço aos doentes. Sempre os dias preenchidos. Nem deu pelo tempo passar.

Esta jovem regressou com um sonho: voltar de novo e com mais tempo. Actualmente isso não lhe é possível, pois está a iniciar a sua carreira profissional – já conseguiu emprego e não o quer perder. Mas um dia há-de voltar.

Uma das coisas que admirou foi a alegria daquela gente. Apesar duma vida difícil, ali parece não haver depressões nem angústias. As crianças saltam e brincam como no melhor dos mundos. E os adultos riem e parecem felizes.

Então os missionários (homens e mulheres) – alguns já bem adiantados nos anos – não param. Estão ao serviço 24 horas por dia. E vê-se que toda a gente os trata como se fossem seus pais. Deles parece depender a vida duma multidão de pessoas.

«Quem vive na Europa não faz uma pequena ideia do que é a vida duma missão em Moçambique» – disse-me. E acrescentou: «nem imagina o que seria se uma Missão fechasse!»

Este testemunho diz-nos bem do que é a generosidade dos que partem para outros países para ajudarem os pobres. Não se pense que os missionários passam a maior parte do tempo ao serviço da religião. A maior fatia vai para a ajuda aos problemas humanos das pessoas.

terça-feira, julho 22, 2008

Deixou o futebol para ser padre


O norte-americano Chase Hilgenbrinck, defesa esquerdo de 26 anos do New England Revolution, da MLS, anunciou o final da sua carreira de futebolista profissional para poder entrar num seminário e estudar para padre.
"Após anos de ponderação, senti fortemente que Deus me chamou para ser padre na Igreja Católica. Embora vá sentir falta de jogar futebol, sei que estou a avançar para algo muito maior", afirmou Hilgenbrinck em declarações publicadas no site oficial do clube.
Depois de jogar durante o período em que esteve na universidade, Hilgenbrinck passou 4 anos no Chile já como profissional de futebol, tendo assinado em Março pelo New England Revolution após uma curta passagem pelo Colorado Rapids, também da Liga norte-americana.
Após conhecer o resultado dos testes para a entrada no seminário, Chase reuniu-se com o treinador Steve Nicol e com Burns, presidente do clube, para os informar da decisão.
«Não imaginávamos o que ele nos ia dizer, porque não é algo normal de se ouvir. Quando ele contou fiquei satisfeito. É algo que ele quer fazer e queremos desejar-lhe felicidades», confidenciou Burns.
Chase Hilgenbrinck tem agora seis anos de estudo no Seminário de Mount St. Mary, em Emmitsburg, Maryland, com o objectivo de um dia se tornar sacerdote católico. A preparação requerida é um pouco mais longa que a do futebol.
Hilgenbrinck afirma que não está desiludido com o futebol, mas que esperar o final natural de sua carreira antes de se dedicar ao sacerdócio já não era mais viável. "Podem confiar", disse ele à AP. "Eu pensei nisso. Continuo muito apaixonado pelo desporto, e não o deixaria por nenhum outro emprego. Mas estou trocando o futebol pelo Senhor".

sexta-feira, julho 11, 2008

Religião na América



Os bispos americanos consideram as conclusões de um estudo sobre religião e vida pública como uma confirmação da identificação dos americanos com a religião. Esse estudo que foi realizado entre Maio e Agosto do ano passado, baseado nas respostas de mais de 35 mil americanos adultos, mostra que uma ampla maioria dos americanos, cerca de 92%, crê em Deus ou num Ente Superior.


«A história testifica que a fé religiosa é muito importante para os americanos – comenta o arcebispo de Washington. Em cada conjuntura de nosso passado, os americanos recorreram a Deus em busca de guia, protecção e direcção. Há uma clara identificação com a religião nos Estados Unidos que, para os católicos, reflecte os esforços dedicados pelos sacerdotes, catequistas e professores em nossa história».

O estudo também afirma que 63% crê que a Escritura é a palavra de Deus e 63% de pesquisados com filhos em casa dizem que oram e lêem a Escritura com seus filhos e 60% envia os seus filhos a programas de educação religiosa.

Cerca de 40% dos americanos vêem um conflito entre a sociedade moderna e a religião, e 42% que diz que Hollywood desafia os seus valores.

sábado, julho 05, 2008

Agradeço primeiramente a Deus


Ingrid Betancourt agradece a Deus e à Virgem a sua libertação Ver no Público

terça-feira, julho 01, 2008

Religião na Rússia


Como sabemos, na Rússia e seus satélites foi implantado o comunismo, no século passado.
Segundo os historiadores, isso custou muitos milhões de assassínios. O ateísmo era uma das grandes ideias dos seus mentores. E isso custou muitas vidas.

Mas - ironia da história! - passados estes quase 100 anos, o ensino religioso volta a fazer parte do currículo escolar das crianças russas.

Quase vinte anos depois do derrube do comunismo da URSS (União Soviética) e do retorno da religião à vida pública, muitas cidades russas estão a decretar que as crianças devem familiarizar-se com a Igreja Ortodoxa Russa e com a religião.

As aulas vêm sendo incluídas no currículo, por insistência dos líderes da Igreja, e não só, para quem a queda do comunismo deixou os russos sem qualquer ideal de vida digna e honesta e, devido ao ateísmo, sem defesas espirituais e religiosas.

Derrubado o comunismo, começaram a proliferar os piores vícios sobretudo entre a juventude, pois a liberdade tudo permite, se não há uma formação capaz que se oponha à degradação do indivíduo e da sociedade.