domingo, maio 29, 2005

Os pobres que paguem a crise!...

Mega reforma em SEIS ANOS

O ministro de Estado e das Finanças, Luís Campos e Cunha, acumula com o seu vencimento no Governo uma reforma milionária pelos seis anos que trabalhou no Banco de Portugal, noticiou ontem o ‘Jornal Nacional’ da TVI.14908 EUROSNo total, o responsável pela pasta das Finanças do Executivo liderado por José Sócrates recebe nada menos de 14908 euros por mês, o que perfaz o montante de 2982 contos. Tudo isto sem contar com as ajudas de custo.NÃO ABDICOUQuando em Março último entrou para o Governo de José Sócrates, Luís Campos e Cunha não abdicou da sua reforma. Agora, alega que esta não lhe é paga pela Caixa Geral de Aposentações e acrescenta ser um direito adquirido e legítimo.Mário Fernandes/José Rodrigues in Correio da Manhã

terça-feira, maio 24, 2005

Educação

Violência escolar




Nos últimos anos, o tema da violência tem sido abordado inúmeras vezes pela comunicação social. E todos decerto já falámos contra isso. Acontece que não chega denunciar. É preciso arrepiar caminho na educação dos mais novos.Foi já há perto de 20 anos mas o episódio não me saiu mais da memória. Uma rádio entrevistava crianças vítimas de violência na família. E uma delas responde à pergunta da entrevistadora que, quando fosse grande, queria ter uma mulher e filhos como o pai.– Para quê? – indaga a jornalista.– Para lhes bater à vontade.As palavras da criança chocaram-me imenso. E lembro-me delas quando leio alguma coisa a respeito de violência de ou com crianças.O título dum jornal diário de há dias era o seguinte:«Violência à solta nas aulas. Vítimas aos 11 anos, agressores aos 13 e armados aos 15»Segundo dados da PSP, através do programa Escola Segura, nos últimos dois anos as agressões aumentaram 5,2%. É o segundo crime mais importante, a seguir aos furtos. As agressões registam-se geralmente entre os próprios alunos e raramente entre aluno e professor.As escolas mais problemáticas são as da periferia das cidades, onde os alunos são oriundos de ambientes sócio-económicos mais desfavorecidos. As vítimas e agressores são predominantemente crianças de extractos sociais pobres e de famílias desestruturadas ou onde não há ambiente de amor. A exemplo da criança que referi.Também aqui se vê que onde não há famílias com bom ambiente isso se reflecte na própria escola. Não entendo, pois, que se possa considerar a família como algo reaccionário e ultrapassado, como fazem alguns intelectuais e «progressistas». «Deus, pátria e família» para estes nunca deveriam existir. Mas quem os poderia substituir?

sexta-feira, maio 20, 2005

A iniciar

Reflexões

Neste blog irei pôr as minhas reflexões (e quem sabe se de outros) sobre o que todos os dias me surpreende neste mundo.