sexta-feira, janeiro 06, 2006

Etiópia

O negócio da infância



Vale a pena ler esta reportagem na Revista Além Mar. Pela denúncia que faz e pelo horror que em muitas partes do mundo se perpetua.
Perante isto quem não fica chocado?!




Por: MANUEL GIRALDES

Na Etiópia, o tráfico interno de crianças ronda as dezenas de milhares. Raptadas, vendidas por familiares ou vizinhos, acabam nas grandes cidades. As meninas vão parar à prostituição ou são exploradas como escravas do lar, os meninos chegam a trabalhar mais de 14 horas por dia, em fabriquetas de têxteis ou tijolos, na construção civil. Há quem os tente ajudar, há até alguns que acabam por ser resgatados. Mas há experiências que deixam sequelas para toda a vida. Zeiba (9 anos). Está na central de camionagem, mas não vai a lado nenhum. Apenas acabou de chegar. Donde? Pelos olhos dela, tristemente velhos, directamente do inferno. Quase imaginamos rugas em redor, porque, como os mantém sempre baixos, dir-se-iam mergulhados em sulcos de sombra. Fala numa voz sumida, entrecortada, como se as palavras fossem uma espécie de tosse seca. Aos arrancos, lá vai contando: fugiu de uma casa onde se encarregava do trabalho doméstico pelo equivalente a dois euros ao mês; aguentou um ano aquela «vida»,...
Nota: O resto da reportagem está na referida revista, número de Janeiro de 2006

6 comentários:

Anónimo disse...

Li o artigo e acho um escândalo o que se passa em alguns países a este respeito.
A miséria material é muita mas as organizações mundiais deviam estar mais atentas a nova escravatura de seres indefesos

José Avlis disse...

Caro Ver para Crer
Em mensagem telegráfica, pois estou de momento bastante ocupado, desejo a ti e à tua família e amigos um excelente Ano 2006, assim como, já agora, um óptimo dia de Reis, com bons presentes sobretudo de ordem espiritual.
Abraço em meu nome e do N.E.C. em geral.
J. Mariano

PDivulg disse...

Tanto caso destes que necessitam de ajuda e o mais gritante é que passam no silêncio das nossas notícias televisivas...

Confessionário disse...

E as que são vendidas para tráfico de órgãos humanos?!

xana disse...

Vamos esperar que tragédias assim cada vez menos sucedam...
Que bom seria..

Em contra-corrente disse...

É bom conhecer estes casos e dá-los a conhecer.
Oxalá nós os pudessemos ajudar!