segunda-feira, janeiro 28, 2008

“Um inquietante retorno do religioso”


«Nós vivemos actualmente – em França como no Ocidente – uma verdadeira revolução silenciosa caracterizada por um regresso inquietante do religioso.»

«Sob o assalto de correntes e de doutrinas as mais reaccionárias, eis que o Homem – moderno e pós-moderno – se nos apresenta radiante graças à redescoberta do facto religioso.»
«Assim lentamente assistimos ao triunfo do sujeito religioso, apagando pouco a pouco o sujeito político, racional universal.»

«Este retorno histórico reveste-se dos mais graves perigos. Os anti-Luzes estão prontos a tomar a sua vingança.» (.....)

«Nós estamos na presença de uma verdadeira ofensiva intelectual e cultural.» (.....)

«O Grande Oriente de França apela à mais extrema vigilância face a esta ofensiva geral que trabalha contra a emancipação dos Homens, contra a sua Liberdade.»


Este texto é parte substancial do comunicado do Grande Oriente da França de 12 de Dezembro último (ver: http://www.godf.org/nouv_detail.asp?num=127) que traduzimos para a nossa língua e que explica em parte as tomadas de posição que ultimamente têm feito vários sectores da maçonaria portuguesa e de outros países. Basta ver as ordens para a retirada dos símbolos católicos das escolas e da sua renomeação, no caso de terem nomes de santos. O problema dos capelães de hospitais, prisões e quartéis insere-se na mesma luta. E outras estarão na forja.
Mas é bom saber que a própria Maçonaria não tem pejo em afirmar que a religião, em vez de diminuir, está a aumentar a sua influência nos indivíduos e na sociedade, mesmo na nossa Europa.


Isto parece contradizer a opinião geral, mas sondagens fidedignas acentuam isto mesmo. Ainda há pouco um inquérito de opinião feito aos franceses dava conta de que as novas gerações de França são mais religiosas do que o eram na sua idade os seus pais. E 67 por cento dos pais e avós franceses consideram ser muito importante a transmissão da religião às crianças. Mesmo 62 por cento dos não praticantes de qualquer religião acha que a sua transmissão ajuda a solidificar os valores nas pessoas.

Mais: na França baptizam-se em cada ano cerca de 9 mil adultos.
Têm pois razão os que têm medo da influência da Igreja no mundo e a combatem. Mas o que não sabem é que estão a combater contra Deus. E a Deus ninguém consegue
vencer!

9 comentários:

Anónimo disse...

Tenho ouvido dizer que a Maçonaria invoca o Grande Arquitecto do Universo, e faz os seus juramentos sobre os livros sagrados de diversas religiões.
Como entender um Comunicado destes que incita ao combate das religiões?!
Não entendo...
Alguém me pode explicar?

Anónimo disse...

A maçonaria é uma seita religiosa secreta que não admite outras religiões senão a dela.
Cuidado com essa gente!!!

Maria João disse...

A Deus tudo é possível, a nós é que não!

beijos em Cristo

PDivulg disse...

Retorno do religioso?... Não me parece, mas que este governo tem feito tudo para reduzir a presença da Igreja católica em Portugal, isso é inegável.

Anónimo disse...

São as últimas frases as que mais contam. Éè Deus que actua. Nós somos apenas Seus instrumentos - dóceis, competentes e zelosos. FF

Anónimo disse...

A Maçonaria é uma religião?

«A Maçonaria não é uma religião no sentido de ser uma seita, mas é um culto que une homens de bons costumes. A Maçonaria não promove nenhum dogma que deve ser aceite taticamente por todos, mas inculca nos homens a prática da virtude, não oferecendo panaceias para a redenção de pecados. Seu credo religioso consiste apenas em dois artigos de fé que não foram inventados por homens, mas que se encontram neles instintivamente desde os mais remotos tempos da história: a existência de Deus e a Imortalidade da alma que tem como corolário a Irmandade dos Homens sob a Paternidade de Deus.»

Leio isto e fico a pensar que o ateismo não é natural na maçonaria. E homens bons e maus há em todo o lado.
Basta ver que foram maçónicos que mataram o REi D. Calos e seu filho ainda criança.
Afinal ninguém está isento de pecado!!!

Anónimo disse...

Recordemos o Rei D. Carlos e seu filho, neste dia em que foram assassinados.
A maçonaria do tempo até ia deitar flores nas campas dos assassinos!

Anónimo disse...

A comemoração é da passagem do centenário da sua morte.
Lembramos o facto, sem vinganças. Deus já fez Justiça.

antonio disse...

A Maçonaria a falar da liberdade do homem?

Porque será que estas correntes “filosóficas” soçobram na sua incoerência e falta de autenticidade?