
Nascida em Bruxelas de pai francês e mãe belga, iria completar 100 anos de vida em 16 de Novembro. Segundo sua vontade, o seu enterro acontecerá em privado.
Em 1971, quando tinha 63 anos, a Irmã Emmanuelle decidiu compartilhar sua vida com os pobres do Cairo, motivo pelo qual era conhecida como a petite souer des chiffonniers («a irmãzinha dos mendigos»). «Nas favelas de Ezbet-Nakhl, no Cairo, ela entregou-se totalmente a construir escolas, asilos e casas de acolhimento dos pobres. A associação que tem seu nome (Asmae-Association Soeur Emmanuelle), fundada por ela mesma em 1980, continua ajudando milhares de crianças pobres no mundo inteiro», constata L'Osservatore Romano.
Em 1971, quando tinha 63 anos, a Irmã Emmanuelle decidiu compartilhar sua vida com os pobres do Cairo, motivo pelo qual era conhecida como a petite souer des chiffonniers («a irmãzinha dos mendigos»). «Nas favelas de Ezbet-Nakhl, no Cairo, ela entregou-se totalmente a construir escolas, asilos e casas de acolhimento dos pobres. A associação que tem seu nome (Asmae-Association Soeur Emmanuelle), fundada por ela mesma em 1980, continua ajudando milhares de crianças pobres no mundo inteiro», constata L'Osservatore Romano.
Ela deixou o Egipto em 1993, aos 85 anos, e regressou a França, estabelecendo-se na comunidade de Nossa Senhora de Sião, congregação na qual havia entrado aos 20 anos, dedicando seu tempo à oração e à meditação, sem deixar nunca o apoio aos sem-tecto e aos imigrantes sem papéis.
Licenciada na Sorbonne, a Irmã Emmanuelle havia sido professora de filosofia e letras em Istambul, Tunísia, Cairo e Alexandria.
Era também uma escritora conhecida. Seu último livro, «Tenho 100 anos e quero dizer-lhes», foi publicado há dois meses.
Em 31 de janeiro passado, o presidente francês Nicolas Sarkozy a havia elevado à honra de grande oficial da Legião de Honra.
Licenciada na Sorbonne, a Irmã Emmanuelle havia sido professora de filosofia e letras em Istambul, Tunísia, Cairo e Alexandria.
Era também uma escritora conhecida. Seu último livro, «Tenho 100 anos e quero dizer-lhes», foi publicado há dois meses.
Em 31 de janeiro passado, o presidente francês Nicolas Sarkozy a havia elevado à honra de grande oficial da Legião de Honra.
A sua acção era comparável à de madre Teresa de Calcutá e do célebre Abbé Pierre, sacerdote católico francês, falecido a 22 de Janeiro de 2007.
Para a posteridade fica o seu entusiasmo e frontalidade, quando falava dos pobres, sem medo de microfones e das câmaras de televisão.
Quando lhe pediram que definisse vida e morte, respondeu: "Viver é agir" e "a morte é a hora do reencontro para os que souberam amar".
Para a posteridade fica o seu entusiasmo e frontalidade, quando falava dos pobres, sem medo de microfones e das câmaras de televisão.
Quando lhe pediram que definisse vida e morte, respondeu: "Viver é agir" e "a morte é a hora do reencontro para os que souberam amar".