terça-feira, julho 22, 2008

Deixou o futebol para ser padre


O norte-americano Chase Hilgenbrinck, defesa esquerdo de 26 anos do New England Revolution, da MLS, anunciou o final da sua carreira de futebolista profissional para poder entrar num seminário e estudar para padre.
"Após anos de ponderação, senti fortemente que Deus me chamou para ser padre na Igreja Católica. Embora vá sentir falta de jogar futebol, sei que estou a avançar para algo muito maior", afirmou Hilgenbrinck em declarações publicadas no site oficial do clube.
Depois de jogar durante o período em que esteve na universidade, Hilgenbrinck passou 4 anos no Chile já como profissional de futebol, tendo assinado em Março pelo New England Revolution após uma curta passagem pelo Colorado Rapids, também da Liga norte-americana.
Após conhecer o resultado dos testes para a entrada no seminário, Chase reuniu-se com o treinador Steve Nicol e com Burns, presidente do clube, para os informar da decisão.
«Não imaginávamos o que ele nos ia dizer, porque não é algo normal de se ouvir. Quando ele contou fiquei satisfeito. É algo que ele quer fazer e queremos desejar-lhe felicidades», confidenciou Burns.
Chase Hilgenbrinck tem agora seis anos de estudo no Seminário de Mount St. Mary, em Emmitsburg, Maryland, com o objectivo de um dia se tornar sacerdote católico. A preparação requerida é um pouco mais longa que a do futebol.
Hilgenbrinck afirma que não está desiludido com o futebol, mas que esperar o final natural de sua carreira antes de se dedicar ao sacerdócio já não era mais viável. "Podem confiar", disse ele à AP. "Eu pensei nisso. Continuo muito apaixonado pelo desporto, e não o deixaria por nenhum outro emprego. Mas estou trocando o futebol pelo Senhor".

12 comentários:

Anónimo disse...

Ainda há quem tome a sério a sua vocação. Os jovens são generosos...

Anónimo disse...

A tomada de uma decisão como esta é um acto que requer muita coragem e muita força de vontade. Sendo uma figura pública a dificuldade é acrescida pois é-se 'julgado' pelo circuito de pessoas que nos é mais ou menos próximo e por todos os milhões de pessoaos que nós não conhecemos de lado nenhum mas que nos conhecem (ou pensam k tal) a nós.
A saída do mundo do futebol, tão frequentemente associado a libertinagem, falta de regras, a 'vida boa sem esforço' e a falta de profundidade espiritual e pessoal, para o sacerdócio é uma mudança drástica e que merece o nosso louvor.
O sacrificar e abdicar de algo de que tanto gostamos pelos outros é um acto de amor enorme e, infelizmente, nem todos somos capazes disso.
K Deus ajude quem a coragem de ter coragem.

Bjs

Sofia

Anónimo disse...

Deixou o futebol?!!!
Eu andei no Seminário e jogávamos todos os dias.
Não será pelo futebol que ele deixará o seminário...

Marlene Maravilha disse...

Sábia decisao! Deus nao erra o endereco. Quando Ele chama e os nossos ouvidos estao atentos, achamos sempre a direcao.
beijo

Anónimo disse...

Que se lixe este futebolista de merda.

Em contra-corrente disse...

Anónimo:

Será que este jovem e o seu querer ser padre te molesta em alguma coisa.
Pensa no que escreves!!!

Anónimo disse...

Quem fala em merda cheira mal...

Anónimo disse...

Alguns anónimos, que têm vergonha do nome que nem o indicam, mostram tudo o que são em tão poucas palavras...
Convém lavar a boca de vez em quando...
FF.

Ver para crer disse...

FF:
Essa de lavar a boca está bem achada...
"A palavras loucas, orelhas moucas" - diz o povo e com razão.
De maneira que mais vale não dar ouvidos.

Anónimo disse...

Pena que os padres não possam casar.
Talvez eu fosse uma candidata a casar com este que o quer ser.

Mariana disse...

Um anúncio tão lindo não merece palavras tão baixas como as escritas por anônimos.
Esse homem foi corajoso em deixar sua profissão para seguir Jesus Cristo na Igreja, não entendo o motivo da revolta das pessoas.
Deus sabe o que faz, se ele chamou tem um motivo.
Não devemos desconfiar das escolhas de Deus.

Ecclesiae Dei disse...

Que belo exemplo. Deus tem chamado muitos ainda, é um chamado que só os fortes e corajosos assumem. Oremos para que permaneça, e seja um bom padre como muitos que conhecemos, e nos levam, em seus atos e homilias, para perto de Deus.