
Dizem os entendidos que a amora das silvas é depurativa, contém potássio, fósforo e cálcio. Tem acção diurética e digestiva, além de servir como adstringente quando usada na pele.
Alguns componentes destas amoras podem contribuir para prevenir o mal de Alzheimer, segundo um estudo publicado no mais recente número da revista Chemistry & Industry.
Os cientistas que elaboraram esse estudo chegaram à conclusão que certos componentes das amoras, a antocianina e os polifenólicos, têm um efeito protector muito forte nos neurónios.
"Esses componentes também têm efeito nas células do hipocampo extraídas do cérebro", declarou James Joseph, um dos autores da pesquisa.
Segundo Joseph, da universidade Tufts de Boston, há "provas" de que a antocianina e os polifenólicos protegem contra o Alzheimer, embora não esteja claro ainda de como o fazem exactamente.
Trata-se da primeira vez que se demonstra cientificamente que as amoras ajudam a proteger as células do cérebro, já que outras pesquisas realizadas previamente sobre este assunto apontavam simplesmente que actuavam como antioxidantes, segundo o artigo publicado pela Chemistry & Industry.
Saia , pois, de casa e vá pelos campos fora. Ainda encontrará as deliciosas amoras silvestres.