sexta-feira, julho 14, 2006

O suicídio


É sempre muito triste saber que esta ou aquela pessoa que conhecíamos se suicidou. As pessoas desejam viver e ter saúde. Desejar a morte e agir pondo em causa a própria vida é estranho e sintoma de doença.

Quando alguém pensa ou diz: «Não tenho razão para viver; Não tenho vontade de viver, preferia morrer, seria um alívio». Quando alguém, de modo ainda mais claro afirma: «Qualquer dia mato-me». Ou ainda, quando alguém, levado por um estado de desespero, agiu para preparar o acto de suicídio e o suspendeu, hesitou..., tentou e não o consumou, então há que ajudar essa pessoa a ultrapassar tal crise.

Desde logo é preciso tomar consciência de que na maioria dos casos as ideias de suicídio e o suicídio são uma manifestação de várias doenças psíquicas e muito em especial da depressão. Quem tenha passado por uma crise depressiva sabe muito bem o sofrimento, as tormentas que atravessou, mesmo que outros não possam entender as situações de desespero, de desinteresse, de fraqueza, de angústia, de culpa, de desapego à existência, de desespero máximo que pode culminar no suicídio.

Alguém que sofre ou tenha sofrido uma depressão grave sabe bem que os sentimentos de desespero e as ideias de suicídio são os sintomas mais assustadores. Resiste-se a uma grave doença física, mas é preciso muito mais coragem para enfrentar e vencer o sofrimento psíquico de uma grave depressão.

As ideias de suicídio, tal como outros sintomas da depressão, podem ser tratadas. Para que possa ser ajudado/a, o seu médico ou outros profissionais da saúde deverão saber o que se passa consigo, quais os seus pensamentos e sentimentos. Só se forem convenientemente informados, por si que sofre ou por alguém que melhor sabe do que se passa consigo, poderão tomar as medidas terapêuticas necessárias, ajustar a medicação ou modificar o tratamento.
O controle adequado de uma crise depressiva, a prevenção e a atenuação dos sintomas, fazem com que volte a acreditar na vida e a viver.

3 comentários:

caminante disse...

Caro amigo, extrañaba tu ausencia en mi camino. Tus comentarios son siempre gratos y sugerentes.
El suicidio, me parce, es siempre una quiebra psicológica. La persona pierde el sentido de su vida y el para qué de su existencia. Tremendo. Es una crisis existencial. Alguien que no sabe quién es. Y esa crisis ontológica -aparte de la ayuda médica- sólo se soluciona con una fe grande en Quien es la razón y el para qué de nuestra existencia. Alguien que nos ama y nos dice: ser es lo mejor que puede acontecernos. Es preciso ayuda a los demás a descubrir que Dios nos quiere con amor de madre y padre, desde toda la aternidad. Vuelvo a recomendar un film de los años cincuenta: "¡Qué bello es vivir!".
Un fortísimo abrazo.

Anónimo disse...

Matar os outros é mau. Matar-nos a nós mesmos, pior.

Anónimo disse...

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