domingo, maio 07, 2006

Dia da Mãe

As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.

Mas foi nos Estados Unidos que se lutou, nos finais do século XIX e princípios do século XX, pela criação de um Dia da Mãe. A ideia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade: a beleza e doação de todas as mães.

A comemoração espalhou-se um pouco por todo o lado e, hoje em dia, serão poucos os povos que não celebram o Dia da Mãe.
E é bom que assim seja. Não só porque as Mães merecem isso e muito mais, mas para nos contrapormos a uma cultura anti-família e anti-vida que pouco a pouco vai tomando conta da nossa sociedade. Basta vermos o que se está a passar na vizinha Espanha. Na esteira das alterações legais sobre o casamento e a filiação adoptiva, agora permitidos entre pessoas do mesmo sexo, os actuais governantes substituiram os "ultrapassados" termos PAI e MÃE por – imagine-se! – PROGENITOR A e PROGENITOR B…
Numa cultura assim, mães e pais não passam de reprodutores. Nem o comunismo nem o nazismo tinham chegado tão longe!

A fúria dissolvente dos valores familiares está de vento em popa. A continuar assim, vão multiplicar-se as instituições de acolhimento de crianças e adolescentes sem pais que os eduquem. E faltar-lhes-ão a ternura e o amor que só os pais, e especialmente as mães, sabem dar. E teremos multiplicados os problemas de falta de inserção social e de violência e crime.
Deus queira que me engane!

6 comentários:

Anónimo disse...

Estamos a ver no que dão estas modas: desprezo dos filhos e dos maridos ou esposas, individualismo, egoísmo...
Divórcios, violência...
E ainda estamos no começo.

Caros Amigos disse...

Há tempos que o não contacto, embora tenha passado por aqui.
Gostei deste post.
Bjs

Em contra-corrente disse...

Essa do progenitor A e B está bem apanhada. Vou pô-la no meu blog, se me dás licença.
Tinha-me pasaado despercebida mas merece a honra.
Bjs
Sandra

Ver para crer disse...

Sandra, está à vontade.
Eu é que agradeço a menção que faças do meu blogue.
Um abraço

Anónimo disse...

Foi preciso ir ao Blog Beato Nuno, para saber que tinha este Blog.
Vou tentar ser assíduo.Parabéns.
AS

Ver para crer disse...

Também não conhecia o seu blogue.
Mas agora vou estar mais atento e pô-lo nos meus links.