segunda-feira, dezembro 31, 2007

Família Humana: Comunidade de Paz


O Dia Mundial da Paz é já amanhã - dia 1 de Janeiro. E o Papa mais uma vez fez publicar uma Mensagem para esse dia, intitulada: "Família humana: comunidade de paz".

Este tema "funda-se na convicção de que a consciência de um destino comum e a experiência da comunhão são factores essenciais para a realização do bem comum e para a paz da humanidade".
"A unidade do género humano está entre as verdades mais originais do Cristianismo", assinala o texto, lembrando que, neste contexto, a família humana "é concebida por Deus como comunidade de paz".O tema de 2008 vem na sequência dos escolhidos para 2006 (Na verdade, a paz) e 2007 (A pessoa humana, coração da paz).
"Reconhecer a unidade da família humana é ainda mais providencial no actual momento histórico, assinalado pela crise das organizações internacionais e pela presença de graves inquietações na comunidade internacional", alerta a Santa Sé.

"A percepção de um destino comum e a experiência da comunhão são factores essenciais" para realizar "o bem comum e para a paz da humanidade".Nessa convicção de Bento XVI, informa uma nota de apresentação do tema do Dia Mundial da Paz-2008, se fundamenta a escolha desse tema, em linha com o que já havia afirmado o Concílio Vaticano II acerca de todos os povos, que "formam uma só comunidade, têm uma só origem, porque Deus fez habitar todo o género humano em toda a face da Terra", motivo pelo qual "todo o grupo deve considerar as necessidades e as legítimas aspirações dos outros grupos, aliás, o bem comum de toda a família humana".

"Se a dignidade da pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus, é revelada ao homem, já no Antigo Testamento, a unidade do género humano é uma das verdades mais originais do Cristianismo."

"Todo homem, todo o povo, é o auspício final subjacente ao tema do Dia Mundial da Paz-2008, é chamado a viver e a sentir-se parte da família humana, concebida por Deus como comunidade.

sexta-feira, dezembro 28, 2007

Catolicismo já é a religião com mais praticantes na Inglaterra


Um estudo divulgado antes do passado Natal revelou que já são mais os católicos que os anglicanos a frequentar as igrejas da Grã-Bretanha.
A Inglaterra separou-se oficialmente de Roma durante o reinado de Henrique VIII, mais de 450 anos atrás. Com isso, a Igreja Anglicana tornou-se dominante no país. Até porque foi proibida a Igreja Católica.
Agora um estudo conduzido pelo grupo Pesquisas Cristãs e divulgado no jornal Sunday Telegraph mostrou que, em 2006, cerca de 860 mil católicos foram à missa semanalmente no país, superando os 850 mil anglicanos que foram à igreja.
Os resultados do estudo vieram a público depois da notícia de que o ex-primeiro-ministro Tony Blair, que foi educado como anglicano, se converteu ao catolicismo.
A frequência de fiéis nas cerimónias religiosas anglicanas caiu para metade nos últimos 40 anos. Apenas seis por cento da população frequenta a igreja regularmente. Nos Estados Unidos, a cifra equivalente é de quase 40 por cento da população.
Embora os números relativos à frequência de igrejas estejam caindo tanto entre católicos quanto anglicanos, os de católicos estão diminuindo bastante menos.
Os líderes católicos manifestaram a sua alegria com os números e com a conversão de Blair, vendo nisso um ressurgimento da popularidade católica num país que, no passado, proibiu essa religião ou tudo fez para a apoucar.

domingo, dezembro 23, 2007




Votos de FELIZ NATAL para todos!
Que o Menino-Deus nos ajude a construir um mundo de PAZ, CONCÓRDIA e AMOR!

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Presépio na boca dum protestante


«Embora no nosso país a tradição católica de culto aos santos tenha suscitado em muitos evangélicos uma recusa "a priori" do presépio como símbolo natalício, sou de opinião que hoje, com a nossa mente liberta de superstições e idolatrias do passado, não deve haver relutância em adoptar o presépio como o mais natural, e indicado símbolo do Natal, pois quer didáctica quer criativamente, é, sem comparação, o mais próprio e adequado à festividade que se comemora, e montar um presépio em nada infringe o mandamento "não farás para ti imagem de escultura alguma, nem lhes darás culto", porque não será essa a intenção, mas simplesmente ensinar à criança através da habilidade manual, da criatividade plástica e da imaginação, a mais linda história que se lhe pode contar e visualizar. Esta é uma opinião pessoal que concordamos que haja quem com ela não concorde.

A Arvore de Natal, símbolo preferido dos Protestantes, e hoje universalmente adoptado, dizem ter sido criação da imaginação de Martinho Lutero, para numa noite de Natal entreter seus filhos, adornando-a e cantando canções que compunha, pois era também músico e cantor.
A beleza do pinheiro alpino, especialmente quando carregado de neve, nos Dezembros frios do Norte da Europa é certamente uma imagem de grande beleza, e só por si dispensa adornos para se tornar encantadora Mas, como perguntar não ofende, e responda quem puder, que tem a árvore a ver com a história do nascimento de Jesus? Será que a perenidade da sua roupagem verde simboliza vida e esperança? Cremos que é aí que podemos encontrar alguma simbologia embora remota, com alguma relação à vida e missão do Salvador, mas nunca com relação directa ao seu nascimento. Daí que nos pareça forçado insistir-se em ter árvores de Natal nos salões de culto, onde por vezes se cai no autêntico disparate, liturgicamente chocante, de terminarem cultos do Natal cantando o "Meu bom pinheirinho"!...

Não gostaria de aprofundar mais esta nota sobre a árvore de Natal, que aprecio desde menino, que gosto de ver nas festas de pequenada, mas sinto que devo lembrar aos leitores que sua rápida adopção, especialmente pelos povos nórdicos e de origem germânica, teve muito a ver com os pro fundos estratos do insconsciente colectivo desses povos, em cujos cultos pagãos pré-cristãos, as árvores de grande porte tinham um lugar privilegiado, como símbolos do poder da natureza e habitação de espíritos.»
Ireneu Cunha, Bispo Metodista

domingo, dezembro 16, 2007

Presépios na tradição portuguesa


Este ano estive mais atento a esta tradição portuguesa (e não só) de fazer o Presépio. É que o Secretariado de Catequese da Diocese de Coimbra pediu aos catequistas que o implementassem não apenas nos grupos de catequese mas mesmo nas famílias de cada catequisando. E muitas foram as notícias publicadas na comunicação social de concursos de presépios e afins implementados pelas próprias câmaras.

Até em pleno Alentejo a Câmara Municipal de Beja organizou um Concurso de Presépios que serão colocados numa exposição que decorrerá no "Pax Júlia - Teatro Municipal de Beja" até 6 de Janeiro de 2008.

Embora a época natalícia evoque valores cristãos e a população portuguesa se diga em cerca de 90 por cento católica, ultimamente tem havido um combate de pequenas minorias à exibição de símbolos cristãos. O presépio seria um deles. Mas para já essas campanhas têm tido um efeito contrário.
Até quando, não sabemos
.

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Campanha para a Casa do Gaiato


Está em marcha uma Campanha de Natal em ordem a comprar e oferecer 40 colchões à Casa do Gaiato de Miranda do Corvo. Custarão 2.000 euros.

Se quiser colaborar, entre em contacto com o sr. António Simões residente em Ansião, pelos seguintes meios: Telem. 91 781 78 55; Fax: 236 622 121; ou email: mailto:exalunosdafigueira@sapo.pt

Veja também o blog: http://expectore.blogspot.com/, onde vi a foto inserida neste post e que mostra alguns dos gaiatos residentes em Miranda do Corvo.

sábado, dezembro 08, 2007

A Esperança


"Salvos pela esperança" (Spe salvi) é o título da nova encíclica de Bento XVI, dedicada ao tema da esperança cristã, num mundo dominado pela descrença e a desconfiança perante as questões relacionadas com o transcendente.

«O homem tem necessidade de Deus, de contrário fica privado de esperança», pode ler-se. O Deus em que os cristãos acreditam apresenta-se como verdadeira esperança para o mundo contemporâneo porque lhe abre uma perspectiva de salvação.
Bento XVI considera que só é possível viver e aceitar o presente se houver "uma esperança fidedigna" e destaca a importância da eternidade, não no mundo actual – "a eliminação da morte ou o seu adiamento quase ilimitado deixaria a terra e a humanidade numa condição impossível", aponta – mas como "um instante repleto de satisfação, onde o Todo nos abraça e nós abraçamos a totalidade".


Num mundo cheio de descrença e medo, a Igreja deve viver e pregar a Esperança. Cristo, e n’Ele todos os que seguiram e seguem o seus ensinamentos, já venceram ou hão-de vencer as limitações físicas e espirituais da vida terrena e viverão a Felicidade plena no Reino de Deus. O Advento que estamos a celebrar aponta-nos sempre para os tempos que hão-de vir, que serão de paz, de justiça, de amor e de salvação. O Advento é a expectativa dos tempos futuros, do mundo e do homem novos que se desejam. E a esperança de que os homens encontrem o verdadeiro Salvador, Jesus Cristo, que os ama de tal modo que se fez menino e homem como nós para nos levar até Deus.

Como escreveu Papini, todos têm necessidade de Deus, mesmo aqueles que o não sabem. «O faminto pensa que procura pão, e tem fome de Ti; o sedento julga querer água, e tem sede de Ti; o doente ilude-se com ansiar pela saúde e o seu mal é a ausência de Ti».
«Quem procura a beleza do mundo, procura, sem se aperceber, a Ti que és a beleza completa e perfeita; o que busca, nos pensamentos, a verdade, deseja, sem querer, a Ti que és a única Verdade digna de ser conhecida; quem se afadiga no encalço da paz, a Ti procura, a única paz em quem podem repousar os corações inquietos».