Será que as declarações de D. Martini são assim tão revolucionárias?
Transcrevo-as em parte:
«O arcebispo emérito de Milão considerou que, na luta contra a sida, o uso do preservativo pode constituir, «nalgumas situações, um mal menor» e recordou os casais em que um dos cônjuges sofre da doença.
Estas opiniões são expressas pelo cardeal Carlo Maria Martini durante uma longa conversa com o cirurgião Ignazio Marino, publicada hoje no semanário italiano «L¿Espresso» e em que tratam, entre outros, assuntos como as células estaminais, a fecundação assistida e as adopções.
Ao abordar o tema da Sida e a sua expansão, o jesuíta assinala que «há que fazer tudo para combater» a doença.
«Sem dúvida, a utilização do preservativo pode constituir nalgumas situações um mal menor», se, por exemplo, «um dos esposos padecer de sida, fica obrigado a proteger o outro e este deve poder proteger-se».
Religioso e médico falam também de fecundação assistida, dos embriões congelados durante anos sem que se decida o seu destino e a possibilidade de uma mulher ser fecundada com o sémen de um terceiro na impossibilidade de o ser com o do seu cônjuge.
Martini declara-se «prudente» ao falar sobre a fecundação através de uma dador, tal como quando se trata de decidir «sobre a sorte dos embriões, de outra forma, destinados a morrer e cuja implantação no útero de uma mulher, ainda que solteira, pareceria preferível à pura e simples destruição».
QUARESMA 2025 VIII
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Na Tua presença, Senhor, vem ao meu coração uma palavra: obediência.
Reflicto e percebo que tantas vezes não obedeço ao que tu me dizes pela ...