A Coreia tem dado grandes lições de perseverança na Fé. Tudo começou com o interesse pelo Cristianismo por parte de um grupo de letrados que ao lerem o livro do missionário Mateus Ricci com o título "O verdadeiro sentido de Deus", tiveram a iniciativa de encarregar o filho do embaixador coreano na China, na busca das riquezas de Jesus Cristo. Yi Sung-Hun dirigiu-se ao bispo de Pequim que o catequizou e baptizou, entrando por aí a Boa Nova na Coreia. Pois foi este jovem leigo cristão que começou a evangelização cristã naquele país.
Várias vezes solicitaram do bispo de Pequim o envio de sacerdotes, a fim de organizarem a Igreja. Roma, porém, vivia tempos difíceis sofrendo a prepotência de Napoleão. Por isso, somente a Igreja pôde ouvir os apelos dos cristãos coreanos, trinta anos depois, quando muitos já tinham sido martirizados, entre os quais 103 mártires que foram canonizados pelo Papa João Paulo II, na sua visita a Seul em Maio de 1984.
Agora a Agência “AsiaNews” noticiou o próximo início do processo de beatificação de 36 monges beneditinos martirizados em cadeias e campos de trabalho forçado do regime comunista na Coreia do Norte. Eles preferiram morrer a renunciar à fé católica, entre 1949 e 1952. No cativeiro, eles administravam os sacramentos, pregavam e mantinham alta a esperança dos demais prisioneiros. O grupo de mártires foi liderado pelo Bispo-Abade Bonifácio Sauer e pelo Pe. Benedito Kim.
Até ao presente, a perseguição comunista norte-coreana vitimou cerca de 300 mil pessoas, muitas delas eram cristãs. Mesmo assim há muita gente que prefere morrer a renegar a sua Fé.
À data da canonização, 1984, a Coreia no seu todo contava com 1.4000.000 católicos, 14 dioceses, 1.200 sacerdotes, 3.500 religiosos e 4.500 catequistas, atestando mais uma vez a frase de Tertuliano:
"O sangue dos mártires é sangue de novos cristãos!"
Várias vezes solicitaram do bispo de Pequim o envio de sacerdotes, a fim de organizarem a Igreja. Roma, porém, vivia tempos difíceis sofrendo a prepotência de Napoleão. Por isso, somente a Igreja pôde ouvir os apelos dos cristãos coreanos, trinta anos depois, quando muitos já tinham sido martirizados, entre os quais 103 mártires que foram canonizados pelo Papa João Paulo II, na sua visita a Seul em Maio de 1984.
Agora a Agência “AsiaNews” noticiou o próximo início do processo de beatificação de 36 monges beneditinos martirizados em cadeias e campos de trabalho forçado do regime comunista na Coreia do Norte. Eles preferiram morrer a renunciar à fé católica, entre 1949 e 1952. No cativeiro, eles administravam os sacramentos, pregavam e mantinham alta a esperança dos demais prisioneiros. O grupo de mártires foi liderado pelo Bispo-Abade Bonifácio Sauer e pelo Pe. Benedito Kim.
Até ao presente, a perseguição comunista norte-coreana vitimou cerca de 300 mil pessoas, muitas delas eram cristãs. Mesmo assim há muita gente que prefere morrer a renegar a sua Fé.
À data da canonização, 1984, a Coreia no seu todo contava com 1.4000.000 católicos, 14 dioceses, 1.200 sacerdotes, 3.500 religiosos e 4.500 catequistas, atestando mais uma vez a frase de Tertuliano:
"O sangue dos mártires é sangue de novos cristãos!"
Nota final: Os vinte e três reféns sul-coreanos, incluindo 18 mulheres, todos voluntários da Igreja evangélica de Saemmul, são um novo testemunho da Fé cristã da Coreia.
Dois já foram mortos. Rezemos pela libertação dos restantes.
7 comentários:
Esta é uma seara que encontra terra fértil no coração dos homens, por mais seco que seja o terreno, onde a semente foi lançada.
São casos impressionantes.
Como é grande a Fé desta gente que prefere morrer a atraiçoar Cristo!
Diante deles eu sou um mini-cristão.
Joaquim Costa
Os comunistas onde estiveram fizeram muitos mártires e em poucos anos. Mas só vejo falar mal da inquisição...
É este testemunho que faz com que Deus continue a aguentar a sua ira contra os pecados dos homens.
O meu avô dizia que Deus ainda não tinha acabado com o mundo porque havia muita gente fiel.
E aqui recordo a oração de Abraão que ouvimos no domingo passado.
Os tempos são muito diferentes da época de Jesus, mas mesmo assim ainda há muita perseguição pela crença, e felizmente ainda há muitos que têm a coragem de não a negarem, de oferecerem a sua vida por Cristo!
Um verdadeiro exemplo para todos os cristãos que vivem comodamente...
Um abraço
Fiquei impressionada...como me sinto pequenina...
bjto
Comunistas e afins vão continuando a acusar a Igreja Católica de ter morto inúmeras pessoas ao longo da sua história.
Mas não são capazes de apontar crimes destes à igreja actual. A não ser em romances
Porém quem matou e continua a matar por motivos ideológicos são eles.
Acusam os outros mas eles são bastante piores que as piores ideologias que foram aparecendo ao longo dos tempos.
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