sexta-feira, setembro 26, 2008

Testemunho magnífico!


Um grupo de religiosas da congregação das Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados que partiu no ano passado de Valência para fundar uma casa de acolhimento em Chissano (Moçambique) conta-nos que no caminho para Chissano, encontraram-se com uma rapariga duma localidade africana, após «verem ao longe que algo se movia rente ao chão». Elas constataram, para sua surpresa, que era uma jovem».
«Pudemos estabelecer uma conversa com ela através de uma senhora que passava por ali e que nos traduziu o que ela nos relatava em dialecto changana. A Olívia, era esse o seu nome, ia para a Missa, o que fazia todos os domingos, embora fosse deficiente e tivesse de ir de rastos. Era assim que se deslocava nos 4 quilómetros de caminho da sua casa à igreja.
As religiosas conseguiram comprar-lhe uma cadeira de rodas e hoje essa jovem de 25 anos é uma das suas protegidas.

Este testemunho da Olívia faz-nos vir à memória o que responderam alguns cristãos da Abitínia aos seus algozes que os acusavam de transgredir a lei que proibia a sua participação na Eucaristia: «nós não podemos viver sem o domingo». Provera a Deus que os cristãos de hoje ainda pudessem dizer o mesmo com verdade!
Nos nossos dias, muitos cristãos com facilidade se dispensam da participação na Missa dominical, arranjando desculpas fáceis para esta falta. Ele é o cansaço do trabalho ou a falta de meio de transporte, ou mesmo, o que é pior, a falta de sentido do mistério que se celebra.


Não admira, pois, que a vida de muitos baptizados pouco ou nada tenha a ver com o que Cristo pregou e pelo qual deu a vida. E que o nosso mundo esteja a sofrer de graves enfermidades.
É preciso sacudir as consciências para que este mundo seja salvo.

domingo, setembro 21, 2008

Novo Guia do 2.º volume da catequese


Uma das catequistas de Ansião - a Cátia Claro - encontrou o Guia do novo 2.º volume em PDF, que ainda não está à venda.
Porque pode interessar a outros, fica aqui o link:
Guia do 2.º Volume (novo)

sábado, setembro 13, 2008

A exaltação da Santa Cruz


Este fim de semana a Igreja celebra a Festa da Exaltação da Santa Cruz. E motivos há para o fazer:
A cruz de Cristo lembra-nos ainda hoje que Jesus morreu para nossa salvação.

A cruz é verdadeiramente escandalosa, horripilante, espelho de toda a maldade do mundo. Mas como instrumento da morte de Jesus passou a ser também símbolo do amor de Deus e da nossa salvação. Por isso a exaltamos.
A cruz lembra-nos a dor, a infelicidade, a injustiça, a traição, o sangue… Mas, ao mesmo tempo, a misericórdia e a loucura de amor divino.
Há tempos apareceu-me a bater à porta de casa alguém que não conhecia. Encontrei-o sentado. Pensei que se estivesse a sentir mal. Afinal era alguém deficiente das pernas e que não teve hipótese de subir as escadas senão de rastos.
Perguntei-lhe se não tinha sido difícil fazer isso desse jeito. Respondeu-me que já estava habituado e que há coisas bem piores. E acrescentou:
- Esta deficiência até me tem ajudado a ser cristão. Muitos da minha idade têm todas as facilidades e por isso esquecem Cristo.
Soube mais tarde que era um jovem médico e que a deficiência dos membros inferiores não o impedia de ser animador de um grupo de jovens.

A cruz da sua deficiência física tinha-o aproximado de Deus.



Há quem veja ainda hoje na Cruz de Cristo um refrigério para a sua cruz da vida. A Colina das Cruzes, situada junto a Siauliai, na Lituânia, aí está a atestá-lo.

sexta-feira, setembro 05, 2008

Testemunho de fé


Ingrid todos os dias escutava a rádio para se poder distrair e se informar. Um mês antes de sua libertação, no 1º de junho passado, estava ouvindo a Rádio Católica Mundial e escutou as promessas que experimentaria quem se consagrasse ao Sagrado Coração.
Ainda que Ingrid reconheça que não se lembra de todas, enumerou-as aos jornalistas: a primeira é tocar o coração duro de quem lhe faz sofrer; a segunda, abençoar os projectos do interessado; e a terceira, a ajuda para carregar a cruz e a presença divina na passagem da morte.
A antiga sequestrada das FARC relata que, ao escutar estas promessas, disse: «Isso é para mim. Eu preciso que Deus toque o coração duro da guerrilha, que toque o coração duro de todos aqueles que não deixam que a nossa liberdade se manifeste».
Ao conhecer estas promessas, Ingrid comenta que disse ao Sagrado Coração: «Jesus, nestes anos eu nunca te pedi nada. Mas hoje sim vou te pedir algo: como este é o mês do Sagrado Coração, teu mês, vou te pedir que me faças o milagre, não de minha libertação, porque não creio que seja possível, mas faz-me o milagre de que eu saiba quando vou ser libertada, porque se eu souber quando, por mais que seja dentro de muitos anos, vou ter a força para aguentar. Se tu me fizeres esse milagre, Senhor meu, serei tua».
No dia 27 de Junho, um comandante das FARC foi falar com Ingrid: «Há uma comissão internacional que vai visitar os prisioneiros e é muito provável que alguns de vocês sejam libertados».
In Agência Zenit