sexta-feira, junho 22, 2007

Kaká: um exemplo a seguir


A capa do último número da edição italiana da revista Vanity Fair traz em primeiro plano o que é considerado o melhor jogador do mundo – Kaká. Mas o tema central da entrevista não foi o futebol, nem a recente vitória da sua equipa, o Milan, na Liga Europeia dos Campeões, ou sua candidatura à Bola de Ouro 2007. Foi a sua revelação de que nunca teve qualquer relação sexual até ao casamento, nem com a sua noiva nem com qualquer outra pessoa.

A entrevista provocou uma enxurrada de comentários. E relançou o debate que parecia, até hoje, exclusividade da Igreja católica: a virgindade ainda é um valor no terceiro milénio?
A declaração de Ricardo Izécson Santos Leite – o célebre jogador Kaká – que não é católico mas cristão evangélico, abriu um verdadeiro debate sobre tal assunto.

A ideia de um jogador de futebol casto parece inacreditável num mundo em que a maioria das raparigas sonha namorar craques ricos e lindos como o campeão brasileiro. E todos conhecemos como hoje é fácil encontrar rapazes e raparigas que não pensam sequer nas consequências de se entregar sem mais a verdadeiras orgias de sexo.

Kaká explica:
– Sou um jovem normal. Não foi fácil chegar ao casamento sem nunca ter estado com uma mulher. Eu e Caroline (sua mulher) nos beijávamos e o desejo existia. Mas soubemos nos conter. Se hoje a nossa vida é mais bonita, acho que é porque esperámos pela hora certa.
«Por mais que estas declarações estejam fora de moda, não é esse o tipo de consciência e responsabilidade que todo pai e mãe sonham que os filhos tenham?» – exclama a jornalista. E Berlusconi – o patrão do Milan – comentou numa entrevista:
– Kaká é o genro ideal, pena é que já esteja casado.

O referido jogador é mesmo um bom rapaz. Cumpridor de suas obrigações, franco e equilibrado, ele é o protótipo de um jovem exemplar. Nunca foi visto em lugares esconsos, ou a discutir com o técnico e muito menos a ser envolvido em escândalo dos paparazzi italianos, que levou um punhado de fotógrafos para a cadeia no início do ano por chantagear jogadores (entre eles, alguns brasileiros) com fotos comprometedoras.

13 comentários:

Anónimo disse...

É pena que haja tão poucos rapazes assim.
Os que tenho encontrado só querem sexo e o resto que se lixe.

Anónimo disse...

Ver para crer:
Apresentas um belíssimo exemplo de como nem só na nossa religião há quem persista em ser fiel aos mandamentos do Senhor.
E logo o futebolista mais famoso!!!

Marlene Maravilha disse...

Comentei no melhor dos blogues!
abraços

antonio disse...

Acima de tudo essa decisão tem que se basear no amor, no respeito e num projecto a dois.

Tudo se perderia se tal se devesse a um qualquer fundamentalismo religios, que felizmente não parece ser o caso.

Elsa Sequeira disse...

Muito bem!
Não estava á espera desta mesmo!
Fico contente pelo crake!!! Pelos vistos ainda há quem saiba beber da vida o melhor que ela tem!

:)

Maria João disse...

É incrível! Principalmente, porque a decisão fez-se por amor!

beijos em Cristo

Anónimo disse...

É assim tão importante a virgindade para vocês?
Para mim, pelo contrário.

Ver para crer disse...

Caros amigos:
Ainda bem que valorizam o exemplo do nosso amigo Kaká. Se os nossos jovens fizessem como ele, de certeza haveria muito menos divórcios.
Até porque estariam menos viciados em sexo.

Anónimo disse...

Louvável a atitude dos noivos e esperemos que se torne exemplo que estes casos são cada vez mais raros.

Abraço.

erute disse...

Este testemunho recordou-me o testemunho da Miss Sevilha 2005 que declarou que não desfilaria "com transparências, mini saias e biquinis".

Debatemos um pouco esta temática de afirmarmos o que somos sem medo na reunião do grupo de jovens.

Anónimo disse...

Deixo aqui esta notícia da Agência EFE para a consideração de todos:

«Londres, 22 jun (EFE).- Uma adolescente cristã britânica decidiu levar sua escola aos tribunais por impedi-la de usar em aula um "anel da pureza", símbolo de seu compromisso de abstinência sexual até o casamento, informou a "BBC".

Lydia Playfoot, de 16 anos, acusa seu colégio - o Millais School, que fica em Horsham (sudeste da Inglaterra) - de discriminação, já que as alunas muçulmanas podem usar o véu.


A escola advertiu à jovem que ela deve tirar o anel antes de entrar em aula, ou será expulsa.


A instituição de ensino nega que esteja violando os direitos humanos, porque afirma que o anel não é parte essencial da fé cristã e considera que um aluno cristão pode usar crucifixo.


Segundo Playfoot disse hoje à "BBC", o anel tem uma inscrição bíblica e simboliza "seu compromisso cristão de abstinência sexual até o casamento".


Playfoot argumentará nos tribunais que seu direito de expressar suas crenças religiosas em virtude do artigo 9º da Lei de Direitos Humanos foi violado. EFE»

Ver para crer disse...

Contra a corrente:

É! Há laicistas que se esquecem de que os cristãos também têm direitos. Mesmo que os não exijam à bomba como tantos outros...

Anónimo disse...

Esta rapariga será cristã católica?
Parece-me que não. Os católicos serão assim tão exigentes no respeito dos seus direitos?!
Quem me sabe dizer?