Não tive tempo de me despedir
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O pai estivera com ele na mesa de jantar na noite anterio...
sexta-feira, janeiro 19, 2007
Confissão de um ex-abortista
Um dos grandes responsáveis pela prática de abortos nos Estados Unidos converteu-se, há já vários anos, à defesa da vida e explica como é que fizeram para que nos Estados Unidos fosse aprovada a permissão do aborto. Deixamos aqui, em resumo, a explicação do médico ex-abotista Bernard Nathanson:
A primeira táctica foi persuadir os meios de comunicação social de que permitir o aborto era uma causa de pessoas esclarecidas e progressistas e que 60% dos americanos concordavam que se liberalizasse o aborto. Dissemos e repetimos que o número de abortos ilegais feitos anualmente nos E.U.A eram um milhão. Repetir a mentira incessantemente convence o público. O número de mortes de mulheres devido a abortos ilegais era em torno de 200-250 anualmente. Passámos aos meios de comunicação o número de 10.000 mortes. Essas falsas estimativas criaram raízes na consciência dos americanos convencendo muitos de que precisávamos derrubar a lei contrária ao aborto. Outro mito que alimentámos na opinião pública foi que a legalização do aborto significaria somente que os abortos outrora feitos ilegalmente, a partir de então seriam feitos legalmente. Na verdade, é óbvio, o aborto está sendo utilizado como método de controle de natalidade nos EUA e o número anual de abortos aumentou em 1500% desde a legalização.
A segunda táctica foi aviltar sistematicamente a Igreja Católica e suas “ideias socialmente retrógradas” e apontámos a hierarquia da Igreja como os vilões que se opunham ao aborto. Esse tema foi repetido incessantemente. O facto de que outras religiões cristãs bem como não cristãs foram (e ainda são) monoliticamente opostas ao aborto foi constantemente esquecido.
A terceira táctica foi o descrédito e a supressão de toda a evidência científica de que a vida começa na concepção. Uma táctica pró-aborto favorita é a insistência em que isso é uma questão teológica, moral ou filosófica, tudo menos científica.
«Perguntam-me com frequência as pessoas o que me fez mudar de abortista proeminente a advogado pró-vida? Em 1973, tornei-me director de obstetrícia de um grande hospital na cidade de Nova Iorque e tinha que organizar uma unidade de pesquisa pré-natal, no início do surgimento de uma grande tecnologia que hoje utilizamos diariamente para estudar o feto no útero – a ecografia. A fetologia traz uma evidência inegável de que a vida começa na concepção e requer toda a protecção e salvaguarda de que qualquer um de nós desfruta».
«Então porque é que há médicos que conhecem bem a vida intra-uterina dos fetos através das ecografias e continuam a destruir a vida das crianças em gestação?, tenho ouvido também. Respondo: Porque o aborto é uma indústria que movimenta muitos milhões. E com esses milhões prosperam as empresas abortistas e seus funcionários!»
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aborto
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2 comentários:
Esperemos que agora este senhor esteja a falar a verdade e não esteja a usar a mesma técnica que usou e a mesma comunicação social, só porque mudou de campo.
Não conheço o senhor nem pretendo fazer processos de intenção, recordo apenas que dos dois lados da barricada existe muito boa gente a ganhar dinheiro.
Eu pretendo chegar ao outro lado da barricada, pretendo chegar àqueles que estão incondicionalmente do lado do sim.
A esses estou certo que não chego com argumentos primários de estatisticas ou acusando-os de serem assassinos.
Terei que ser audaz, mas tenho que aceitar que do lado do sim existem pessoas bem formadas, cristãos como eu e que também amam a vida (ou seja não se sentem assassinas).
É por aí que devo construir a minha ponte, não usando as armas que usam contra os católicos, mas trabalhando o que existe em todos nós, crentes ou não, que nos leva a amar a vida.
Sejamos audazes.
Um texto que me tocou profundamente, porque mostra o lado humano da mentira, do que se faz para se obter o que se deseja.
Rezo para que em Portugal não aconteça o mesmo.
Um grande beijinho e obrigado por mo ter dado a conhecer
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