Não tive tempo de me despedir
-
[image: Waving Goodbye Sunset Images – Browse 787 Stock Photos, Vectors,
and Video | Adobe Stock]
O pai estivera com ele na mesa de jantar na noite anterio...
sábado, dezembro 16, 2006
É preciso abrir os olhos
A campanha para o referendo já começou. O Presidente da República marcou-o para 11 de Fevereiro. Os movimentos vão-se organizando e as primeiras iniciativas estão já na rua. O «não» trouxe a Lisboa e a outras cidades portuguesas quatro mulheres da "Justice Foundation" americana, entre elas a que esteve na origem da liberalização do aborto nos Estados Unidos. As três senhoras que abortaram contaram as suas dramáticas histórias. Na sequência dessa opção, tomaram drogas e álcool e tentaram suicidar-se, por se sentirem culpadas de destruir novos seres. As três falaram do seu arrependimento e disseram que o fizeram por pressão do marido ou do namorado. Todas elas estão hoje arrependidas e lutam para que o aborto seja banido das leis."Os meus advogados não me disseram que ia ser responsável pela destruição de 43 milhões de bebés e das suas vidas", afirmou por sua vez Norma McCorvey. Tomou drogas e álcool, mas só teve consciência de que o aborto "é um crime contra a humanidade" depois de, em 1992, se tornar conselheira numa clínica de aborto e dar com uma arca cheia de fetos mortos.
Nos anos 70, a referida mulher iniciou uma batalha legal que levaria à consagração do aborto enquanto direito constitucionalmente protegido nos EUA. Norma McCorvey protagonizou o caso Roe v. Wade que chegou até ao Supremo Tribunal e criou jurisprudência, que nos EUA tem força de lei. Quando lhe foi permitido abortar já tinha tido o bebé, que deu para adopção. Durante anos trabalhou em clínicas de aborto, mas no final dos anos 90 passou de defensora do aborto para uma activista das organizações pró-vida.
Em 1997, fundou a «Roe No More Ministry», com a intenção de expor todas as mentiras contadas por ela própria no caso Roe v. Wade e no ano seguinte lançou a sua autobiografia, «Won By Love».
Desde então, tem-se dedicado a falar sobre a sua experiência pelo mundo fora. Participa na «Justice Foundation's Operation Outcry», uma fundação que se dedica a recolher informação sobre mulheres que fizeram um aborto, na tentativa de melhor as ajudar a ultrapassar o luto e de conseguir a mudança das leis permissivas.
Estas mulheres falam do que viveram e ainda sentem na pele. Só quem nunca ouviu testemunhos parecidos de pessoas que conhece é que pode duvidar da sua sinceridade. O "sim" à despenalização do aborto vai abrir caminho à sua multiplicação. São crianças que se perdem e mulheres que se arruinam.
Etiquetas:
aborto
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
6 comentários:
Estes são testemunhos muito válidos.
Ninguém quer o mal das mulheres. POr isso diga não ao aborto.
Aliás a Holanda foi o PAís que liberalizou a droga e não foi por isso que reduziu o consumo mas pelo contrário aumentou... È neccessário que o País aposte seriamente em política de defesa da família em vez da solução "fácil"...
Esperemos que as pessoas oiçam estes testemunhos e pensem bem antes de votarem.
beijos em Cristo
Fala-se do aborto de ânimo leve, como se fosse a coisa mais natural de uma mulher fazer. Este tipo de testemunhos deve ser publicitado. Nada é desculpa para se proceder à morte de uma pessoa, por mais pequena que ela seja. Num mundo em que tantas mulheres querem engravidar e não o conseguem, devia acelerar-se o processo de adopção. infelizmente a campanha do Não parece-me um pouco apagada! Espero que os portugueses votem com consciência.
Creio que o "não" vai vencer porque existe a crença generalizada que o embrião já é uma criatura humana.
Os testemunhos apresentados deverão ser noticiados devidamente - após um aborto já não há retorno posível.
Sejamos imparciais, a pena de morte está ou não abolida?
Um Natal muito feliz para ti e para os teus. Que o Menino Jesus vos ilumine e que vivam com Deus em tudo e sempre, ou seja, com muito amor.
Enviar um comentário