... falemos de amor
Hoje é o dia de S. Martinho.
Um Santo que ficou na história pelo seu amor aos pobres.
O seu gesto de dividir a capa de militar por alguém que tiritava de frio, ficou famoso. E chegou até nós. Como os magustos que dava aos pobres.
Neste dia lembro um texto da Carta-Encíclica “Deus caritas est”, do Papa Bento XVI. Põe em relevo o amor ao próximo por amor de Deus. Acolhemos e amparamos o outro porque queremos fazer a vontade de Deus que ama todos os Seus filhos e dum modo especial os “pobres”.
«Então aprendo a ver aquela pessoa já não somente com os meus olhos e sentimentos, mas segundo a perspectiva de Jesus Cristo. O Seu amigo é meu amigo. Para além do aspecto exterior do outro, dou-me conta da sua expectativa interior de um gesto de amor, de atenção, que eu não lhe faço chegar somente através das organizações que disso se ocupam, aceitando-o talvez por necessidade política. Eu vejo com os olhos de Cristo e posso dar ao outro muito mais do que as coisas externamente necessárias: posso dar-lhe o olhar de amor de que ele precisa. Aqui se vê a interacção que é necessária entre o amor a Deus e o amor ao próximo, de que fala com tanta insistência a I Carta de João. Se na minha vida falta totalmente o contacto com Deus, posso ver no outro sempre e apenas o outro e não consigo reconhecer nele a imagem divina. Mas, se na minha vida negligencio completamente a atenção ao outro, importando-me apenas com ser «piedoso» e cumprir os meus «deveres religiosos», então definha também a relação com Deus. Neste caso, trata-se duma relação «correcta», mas sem amor. Só a minha disponibilidade para ir ao encontro do próximo e demonstrar-lhe amor é que me torna sensível também diante de Deus. Só o serviço ao próximo é que abre os meus olhos para aquilo que Deus faz por mim e para o modo como Ele me ama.»
Um Santo que ficou na história pelo seu amor aos pobres.
O seu gesto de dividir a capa de militar por alguém que tiritava de frio, ficou famoso. E chegou até nós. Como os magustos que dava aos pobres.
Neste dia lembro um texto da Carta-Encíclica “Deus caritas est”, do Papa Bento XVI. Põe em relevo o amor ao próximo por amor de Deus. Acolhemos e amparamos o outro porque queremos fazer a vontade de Deus que ama todos os Seus filhos e dum modo especial os “pobres”.
«Então aprendo a ver aquela pessoa já não somente com os meus olhos e sentimentos, mas segundo a perspectiva de Jesus Cristo. O Seu amigo é meu amigo. Para além do aspecto exterior do outro, dou-me conta da sua expectativa interior de um gesto de amor, de atenção, que eu não lhe faço chegar somente através das organizações que disso se ocupam, aceitando-o talvez por necessidade política. Eu vejo com os olhos de Cristo e posso dar ao outro muito mais do que as coisas externamente necessárias: posso dar-lhe o olhar de amor de que ele precisa. Aqui se vê a interacção que é necessária entre o amor a Deus e o amor ao próximo, de que fala com tanta insistência a I Carta de João. Se na minha vida falta totalmente o contacto com Deus, posso ver no outro sempre e apenas o outro e não consigo reconhecer nele a imagem divina. Mas, se na minha vida negligencio completamente a atenção ao outro, importando-me apenas com ser «piedoso» e cumprir os meus «deveres religiosos», então definha também a relação com Deus. Neste caso, trata-se duma relação «correcta», mas sem amor. Só a minha disponibilidade para ir ao encontro do próximo e demonstrar-lhe amor é que me torna sensível também diante de Deus. Só o serviço ao próximo é que abre os meus olhos para aquilo que Deus faz por mim e para o modo como Ele me ama.»
5 comentários:
No dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho!... costuma-se dizer.
As palavras do Papa Bento XVI são lume e alimento para a nossa vida espiritual.
O amor!
Palavra usada e abusada.
Mas o amor é só um. O que vem de Deus.
O que nos leva a sair de nós, a deixar o nosso comodismo e a interessar-nos pelo outro.
Sobretudo o que precisa de nós.
O Amor é gratuito. Não está à espera de paga. Como o de uma Mãe! Como o de um Pai!
Ama-se porque Deus quer que amemos...
Mais um post que "roubei" para "O melhor dos blogues".
Se tiveres alguma coisa contra, diz.
O papa escreveu um documento ímpar sobre o amor.
Valia a pena todos lerem.
Adeus.
A nossa Igreja pode orgulhar-se do Papa que tem. É bem verdade que DEus nunca deixa de a guiar com a ajuda do Espírito.
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