A morte é a curva da estrada
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*A morte é a curva da estrada,*
*Morrer é só não ser visto.*
*Se escuto, eu te oiço a passada*
*Existir como eu existo.*
*A terra é feita de céu.*
*A...
domingo, agosto 26, 2007
São muitos os que se salvam?
Neste Domingo, a Palavra escutada nas celebrações católicas põe-nos a reflectir sobre a Salvação.
Eis alguns pontos da minha reflexão:
1. "Deus que nos criou sem nós não nos salva sem nós" - S. Agostinho de Hipona.
2. Deus quer a salvação de todos mas exige que escolham a "porta estreita" e o "caminho íngreme" do cumprimento do Seu mandamento: "Amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a nós mesmos".
3. As diversas religiões são "caminhos" para atingir o Reino dos Céus. Todas nos orientam para o amor de Deus e do próximo.
4. A religião cristã não só nos aponta o caminho mas oferece-nos "apoios" para lá chegar. Esses apoios são gratuitos e por isso se chamam "graça de Deus".
5. Deus não força ninguém a seguir este ou aquele "caminho". É opção livre de cada um.
6. "Virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul e sentar-se-ão à mesa do Reino de Deus....".
Isto é: Salvar-se-ão pessoas de todas as religiões, de todas as raças, línguas e nações.
Condicão essencial é que tenham amado a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmas.
domingo, agosto 19, 2007
Fé, ciência e jovens
Acabo de ler que o Doutor Charles Townes, Prémio Nobel de Física, e que recebeu o Prémio Templeton 2005 por promover a convergência entre ciência e religião, declarou que considera que agora se nota um maior interesse por uma «visão religiosa».
Outrora recebeu críticas de cientistas por causa de ser religioso, mas agora sente que há um maior interesse por parte dos cientistas pela Religião.
A minha dúvida é:
Os meus colegas "bloguistas" também têm sentido esse maior interesse nas pessoas que os rodeiam?
Ou acham que os jovens actuais já (ou ainda) não se põem esse problema?
quarta-feira, agosto 01, 2007
O testemunho dos cristãos coreanos
A Coreia tem dado grandes lições de perseverança na Fé. Tudo começou com o interesse pelo Cristianismo por parte de um grupo de letrados que ao lerem o livro do missionário Mateus Ricci com o título "O verdadeiro sentido de Deus", tiveram a iniciativa de encarregar o filho do embaixador coreano na China, na busca das riquezas de Jesus Cristo. Yi Sung-Hun dirigiu-se ao bispo de Pequim que o catequizou e baptizou, entrando por aí a Boa Nova na Coreia. Pois foi este jovem leigo cristão que começou a evangelização cristã naquele país.
Várias vezes solicitaram do bispo de Pequim o envio de sacerdotes, a fim de organizarem a Igreja. Roma, porém, vivia tempos difíceis sofrendo a prepotência de Napoleão. Por isso, somente a Igreja pôde ouvir os apelos dos cristãos coreanos, trinta anos depois, quando muitos já tinham sido martirizados, entre os quais 103 mártires que foram canonizados pelo Papa João Paulo II, na sua visita a Seul em Maio de 1984.
Agora a Agência “AsiaNews” noticiou o próximo início do processo de beatificação de 36 monges beneditinos martirizados em cadeias e campos de trabalho forçado do regime comunista na Coreia do Norte. Eles preferiram morrer a renunciar à fé católica, entre 1949 e 1952. No cativeiro, eles administravam os sacramentos, pregavam e mantinham alta a esperança dos demais prisioneiros. O grupo de mártires foi liderado pelo Bispo-Abade Bonifácio Sauer e pelo Pe. Benedito Kim.
Até ao presente, a perseguição comunista norte-coreana vitimou cerca de 300 mil pessoas, muitas delas eram cristãs. Mesmo assim há muita gente que prefere morrer a renegar a sua Fé.
À data da canonização, 1984, a Coreia no seu todo contava com 1.4000.000 católicos, 14 dioceses, 1.200 sacerdotes, 3.500 religiosos e 4.500 catequistas, atestando mais uma vez a frase de Tertuliano:
"O sangue dos mártires é sangue de novos cristãos!"
Várias vezes solicitaram do bispo de Pequim o envio de sacerdotes, a fim de organizarem a Igreja. Roma, porém, vivia tempos difíceis sofrendo a prepotência de Napoleão. Por isso, somente a Igreja pôde ouvir os apelos dos cristãos coreanos, trinta anos depois, quando muitos já tinham sido martirizados, entre os quais 103 mártires que foram canonizados pelo Papa João Paulo II, na sua visita a Seul em Maio de 1984.
Agora a Agência “AsiaNews” noticiou o próximo início do processo de beatificação de 36 monges beneditinos martirizados em cadeias e campos de trabalho forçado do regime comunista na Coreia do Norte. Eles preferiram morrer a renunciar à fé católica, entre 1949 e 1952. No cativeiro, eles administravam os sacramentos, pregavam e mantinham alta a esperança dos demais prisioneiros. O grupo de mártires foi liderado pelo Bispo-Abade Bonifácio Sauer e pelo Pe. Benedito Kim.
Até ao presente, a perseguição comunista norte-coreana vitimou cerca de 300 mil pessoas, muitas delas eram cristãs. Mesmo assim há muita gente que prefere morrer a renegar a sua Fé.
À data da canonização, 1984, a Coreia no seu todo contava com 1.4000.000 católicos, 14 dioceses, 1.200 sacerdotes, 3.500 religiosos e 4.500 catequistas, atestando mais uma vez a frase de Tertuliano:
"O sangue dos mártires é sangue de novos cristãos!"
Nota final: Os vinte e três reféns sul-coreanos, incluindo 18 mulheres, todos voluntários da Igreja evangélica de Saemmul, são um novo testemunho da Fé cristã da Coreia.
Dois já foram mortos. Rezemos pela libertação dos restantes.
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