tag:blogger.com,1999:blog-13928301.post113931550772410135..comments2023-10-23T14:24:08.459+01:00Comments on Ver para crer: CríticasVer para crerhttp://www.blogger.com/profile/00871160891944198618noreply@blogger.comBlogger20125tag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139648680818535592006-02-11T09:04:00.000+00:002006-02-11T09:04:00.000+00:00Em relação ao que foi dito concordo um pouco com t...Em relação ao que foi dito concordo um pouco com todos, e com nenhum em 100%.<BR/>Só pergunto: o que é que se ganha com este clima de "Guerra Santa" de parte a parte?<BR/>Os cristãos não deveriam preocupar-se, em primeiro lugar, com a Paz? Não foi isso que Jesus nos pediu, "Amai-vos uns aos outros"? Então para quê acender o rastilho?<BR/>A nossa liberdade acaba quando começa a interferir com a liberdade dos outros. E se os ocidentais têm liberdade de expressão, os muçulmanos têm a liberdade de se sentir ofendidos. Só não têm a liberdade de recorrer à violência... <BR/><BR/>Ver para Crer: tens um desafio no meu blog. Só para descontrair...Sonhadorahttps://www.blogger.com/profile/15681946608790129503noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139588948385776132006-02-10T16:29:00.000+00:002006-02-10T16:29:00.000+00:00É neste conflito de interesses e sentimentos que é...É neste conflito de interesses e sentimentos que é fundamental que entre o amor. Se não for ele não há «direitos» que nos salvem dum banho de sangue. Como diz Bento XVI, «o amor será sempre necessário mesmo na sociedade mais justa».<BR/>Creio que o amor implica o respeito pelos valores daqueles que pensam diferente de nós para que também eles nos respeitem. Ele implica um diálogo frontal para que aquilo que nos divide não germine em ódios e separações ainda mais acentuadas.<BR/>Um abraço para todos os que colaboraram neste debate e bom fim de semana.Ver para crerhttps://www.blogger.com/profile/00871160891944198618noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139506616873830722006-02-09T17:36:00.000+00:002006-02-09T17:36:00.000+00:00Vale a pena ler: http://dn.sapo.pt/2006/02/09/opin...Vale a pena ler: http://dn.sapo.pt/2006/02/09/opiniao/a_estranha_morte_ocidente.htmlAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139505440672985162006-02-09T17:17:00.000+00:002006-02-09T17:17:00.000+00:00Caros Caríssimos.Tenho impressão que ainda não per...Caros Caríssimos.<BR/><BR/>Tenho impressão que ainda não percebeu o meu problema, e que tem como fundo o perigo de legislar e policiar tais matérias, dada a determinação da injúria depender do injuriado.<BR/><BR/>Poder ofender faz parte da justiça, isto é, do direito a dizer-se, caricaturalmente ou não, o que se pensa e ressente, ou até o que der na bolha. Que ninguém me ofenda, é uma justiça de ditadura. Eu sou ofendido todos os dias (enfim…) por expressões diversas que por aí pululam. Não me passa pela cabeça calá-las (enfim…)<BR/><BR/>Trata-se de viver em liberdade e na diferença (religiosas e outras), e esse é o fundo da questão, a multiculturalidade em que vivemos. Anular qualquer possibilidade de diferendo ou polémica é neutralizar as expressões da diversidade, isto é, a própria multiculturalidade. Não me parece ser um bom caminho.<BR/><BR/>Como disse, em termos formais e de princípios, parece-me que só conduziria à hipocrisia e silenciamento diversos.<BR/><BR/>Teríamos que calar já e de imediato, e só para dar alguns exemplos, a música dos Sex Pistols e da Peaches, os filmes dos Monthy Python, os romances do Houellebecq, etc etc etc. E o resto vinha já a seguir, dada a multiplicidade de sensibilidades (religiosas e outras) que convivem no nosso plural espaço.<BR/><BR/>É evidente que nada disto tem que ver com o caso das caricaturas, que é um embróglio politico-financeiro e militar – mas foi posta em discurso a questão de moral e princípios, para além de que se fala em legislação e… não sei se leu o comunicado woodyallenesco do nosso governo acerca do assunto.<BR/><BR/>Isto já se tornou uma tragi-comédia – cómico devido ao disparate, trágico devido a ser real e não apenas uma "forma de expressão".<BR/><BR/>Também não sei se todos os cristãos pensam que não justifica a violência... Também "internamente" há diversidade...<BR/><BR/>Enfim, a vida é larga e complexa...<BR/><BR/>Abraço.Vítor Máculahttps://www.blogger.com/profile/02048391254830817477noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139502040235074222006-02-09T16:20:00.000+00:002006-02-09T16:20:00.000+00:00«A liberdade de expressão tem limites: a difamação...«A liberdade de expressão tem limites: a difamação ou calúnia (mentiras) e a incitação directa à violência».<BR/>Estou de acordo. O pior é quando a injúria ataca uma pessoa ou uma comunidade com ofensas graves como o caso dos cartoons que não fere apenas os muçulmanos violentos mas também os pacíficos! E creio que estes serão a maioria.<BR/>Claro que isso não justifica a violência , dizemos nós os cristãos. Mas a quem recorrer para haver justiça?!<BR/>Os cartoons referidos não serão demasiado violentos contra o sagrado do islão?!Caros Amigoshttps://www.blogger.com/profile/04759850104595049090noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139491448508159282006-02-09T13:24:00.000+00:002006-02-09T13:24:00.000+00:00Caros Caríssimos.Desculpas, papais ou outras, não ...Caros Caríssimos.<BR/><BR/>Desculpas, papais ou outras, não elidem responsabilidade legal. Estar arrependido sinceramente ou não, não anula a exigência de responder perante a lei, assim como de aferir publicamente como tal foi possível e proceder a reestruturações e etc. Houve ou não sonegamento de informações e deslocações de pedófilos de diocese em diocese?...<BR/><BR/>Seja como for, o que estava em expressão no meu comentário foi a falta de frontalidade de D. Manuel Clemente, e que espelha a do Magistério. Quanto a certo fundamentalismo, para o caso islâmico, também ainda não vi o Magistério condenar inequivocadamente a fatwa contra Salman Rushdie, portanto é melhor nem ir por aí… Quando nos coibimos na luta contra a violência, apenas porque aparentemente são “colegas de religião” ou outro qualquer mais obscuro interesse geo-estratégico… Balelas!... E o que estava em expressão mais subtil no meu comentário era precisamente o poder exprimir-me ferindo a sensibilidade alheia.<BR/><BR/>Quanto ao acordo ou não acordo que eu possa ter, não tem nada que ver com o assunto. Não pode é esse meu acordo ou desacordo ter peso jurídico ou político – e é essa a questão. Não estamos no domínio da moral privada, mas da moral pública. Eu não posso impor ao corpo colectivo, jurídica e policialmente, as minhas escolhas morais.<BR/><BR/>Quanto ao fundamentalismo de talião, ele não é estritamente islâmico. A sua frase “a moral do Islão é pagar as ofensas com a violência física”, para além de denotar ignorância acerca do assunto, é um insulto ao Islão, tanto ou mais do que as caricaturas. Não sei se feri a sua sensibilidade ;) É o custo da verdade e da frontalidade.<BR/><BR/>É a resposta de violência que deve ser condenada, e não pedir desculpa a alguém que, após ter sido verbal ou imageticamente insultado agrida fisicamente quem o insultou. O que não significa que não se compreenda, histórica e politicamente, tais acontecimentos. Não se pode – ou eu não posso – é legitimá-los<BR/><BR/>A liberdade de expressão tem limites: a difamação ou calúnia (mentiras) e a incitação directa à violência. A injúria não é um dos limites – até porque como ela se mede pela sensibilidade do injuriado, e não pelos termos da expressão, no limite tudo pode ser injurioso para um qualquer e… teremos de andar todos calados.<BR/><BR/>Um abraço.Vítor Máculahttps://www.blogger.com/profile/02048391254830817477noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139487198197903162006-02-09T12:13:00.000+00:002006-02-09T12:13:00.000+00:00Vítor:Creio que todos nós deploramos o que acontec...Vítor:<BR/><BR/>Creio que todos nós deploramos o que aconteceu com padres dos Estados Unidos e não só. O Papa pediu desculpa, as dioceses deram indemnizações, os tribunais estão a julgaram ou julgaram já grande parte dos prevaricadores.<BR/>Não vejo é o que tem isso com o assunto em causa: os cartoonssobre o Profeta Maomé.<BR/>Estás de acordo com os seus autores? Achas que exerceram bem o seu papel de denunciarem o que se pasa com o Islão?<BR/>A liberdade de expressão deve ter ou não limites? E quais?<BR/>Por mim, deixo já a minha opinião:<BR/>Os «cartoonistas» e o jornal não mediram as consequências: a moral do Islão é pagar as ofensas com a violência física e eles tinham obrigação de o saber. <BR/>O povo muçulmano tem grandes razões de queixa contra o ocidente e não perdoa, como os cristãos devem fazer.<BR/>Deitar brasas na fogueira é criminoso.<BR/>Tenho dito!Caros Amigoshttps://www.blogger.com/profile/04759850104595049090noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139476607611690372006-02-09T09:16:00.000+00:002006-02-09T09:16:00.000+00:00Vejam só agora abriu-se um concurso de caricaturas...Vejam só agora abriu-se um concurso de caricaturas anti-semitas... Enfim...PDivulghttps://www.blogger.com/profile/01000453347934260128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139435386231649012006-02-08T21:49:00.000+00:002006-02-08T21:49:00.000+00:00Partilho uma pequena narrativa de Tony de Mello. P...Partilho uma pequena narrativa de Tony de Mello. Pode ter interesse...<BR/>«Quando o grupo de peregrinos se queixou de que o Mestre ofendera os seus sentimentos religiosos, ele explicou que o que na verdade ofendera tinha sido o ego deles. E contou-lhes o caso do bispo que declarou ser a Senhora do Santuário a padroeira da diocese.<BR/>Então os devotos da Senhora do Templo que, sem sucesso, tinham feito campanha pela sua candidata, fizeram uma procissão de protesto e decretaram um dia de jejum em desagravo da Senhora do Templo.<BR/>- A ofensa, afinal, foi à Senhora ou aos sentimentos religiosos das pessoas? - perguntou o Mestre».Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139405411056846102006-02-08T13:30:00.000+00:002006-02-08T13:30:00.000+00:00Oh anonymous, porra, agora devido à tua sensibilid...Oh anonymous, porra, agora devido à tua sensibilidade lá vou ter que ler a Condessa às escondidas também ;)Vítor Máculahttps://www.blogger.com/profile/02048391254830817477noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139404788466413772006-02-08T13:19:00.000+00:002006-02-08T13:19:00.000+00:00Ó vitor mácula, tu lês a Condessa de Ségur?! Isso ...Ó vitor mácula, tu lês a Condessa de Ségur?! Isso é grave... :o)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139400284131412012006-02-08T12:04:00.000+00:002006-02-08T12:04:00.000+00:00Caro Ver para Crer, anonymous, Pdivulg, e restante...Caro Ver para Crer, anonymous, Pdivulg, e restantes.<BR/><BR/>O meu problema não está em se é ou não falta de respeito, mas sim na aplicação jurídica e policial de tal princípio.<BR/><BR/>Não se pode resolver a multiculturalidade assim, pelo menos numa democracia representativa. Nem é que eu seja um fervoroso defensor desta, mas trata-se daquilo em que estamos aqui no nosso burgo ocidental. E parece-me a mim até, muito mais perigoso tal definição formal e jurídica do respeito no que cabe à expressão (desde que esta não seja uma directa incitação ou calúnia) numa democracia representativa do que numa ditadura. Porque nesta o ponto de vista dominante é fixo, e pelo menos ficam fixas as “sensibilidades” a respeitar. <BR/>Mas numa democracia representativa que pretende assumir a multiculturalidade, isto torna-se um torniquete a todas as possibilidades de expressão. Quero dizer, não chocar todas as sensibilidades, religiosas ou outras… bem, calamo-nos todos, não?...<BR/><BR/>O princípio da dialogalidade é precisamente a aceitação da diferença do outro, e da expressão de si. E há evidentemente coisas a renegar em nome disto, e uma delas é a violência física. Isto dá pano para mangas, e estou a ver que dará para um post, quando passar um pouco a actualidade e sobretudo a minha irritação – e por ambas, calo-me quanto aos princípios.<BR/><BR/>Quanto aos resultados… O índex de tal via de “respeito” será muito maior que o conhecido índex romano…<BR/><BR/>Terei que passar a ler às escondidas, sempre que quiser ler algo diferente da Condessa de Ségur?...<BR/><BR/>E já agora, poderá o Dom Manuel Clemente pôr-me em tribunal por dizer-lhe o que penso? ;)<BR/><BR/>Isto não significa evidentemente que não hajam estratégias e interesses políticos, económicos e por aí fora no caso concreto das caricaturas... E isso seria outra conversa, com alguém bem mais informado destas coisas que eu... Conversa que só poderemos ter, aliás, desrespeitando certas sensibilidades.<BR/><BR/>E é evidente que Jesus desrespeitou certas sensibilidades. Caramba, não se pode chamar raça de víboras e sepulcros caiados a esses religiosos fariseus, mas que falta de respeito inaceitável!...<BR/><BR/>Abraço dialogal.Vítor Máculahttps://www.blogger.com/profile/02048391254830817477noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139393513174992452006-02-08T10:11:00.000+00:002006-02-08T10:11:00.000+00:00Quem quer ser respeitado tem de respeitar!Quem quer ser respeitado tem de respeitar!PDivulghttps://www.blogger.com/profile/01000453347934260128noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139358926455103452006-02-08T00:35:00.000+00:002006-02-08T00:35:00.000+00:00Claro que Jesus não falou ou agiu com intenção de ...Claro que Jesus não falou ou agiu com intenção de ofender ou insultar ninguém. O que o movia era simplesmente o amor à verdade. Mas sabia que haveria quem não o compreendesse: uns, por hipocrisia; muitos, por ignorância. «Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem». Seja como for, isso não o afastou do caminho que quis assumir, nem o levou a ser infiel à mensagem que proclamava ou ao Deus que o enviou.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139356669905256542006-02-07T23:57:00.000+00:002006-02-07T23:57:00.000+00:00Caro Ver para crerInsisto: Jesus muitas e muitas v...Caro Ver para crer<BR/>Insisto: Jesus muitas e muitas vezes provocou, incomodou, desafiou, chocou, desinstalou os seus contemporâneos. Basta lembrar como reagiram aqueles que escutaram o discurso do pão da vida; ou aqueles que o viam a conviver com publicanos e pecadores; ou aqueles que com ele discutiam sobre a observância do sábado ou sobre o poder de perdoar os pecados... Afinal, ele foi condenado com base numa acusação de blasfémia! Pagou um alto preço pela sua liberdade de expressão e de vivência...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139347565212233042006-02-07T21:26:00.000+00:002006-02-07T21:26:00.000+00:00Anónimo:Parece até que Cristo passou a vida a ofen...Anónimo:<BR/>Parece até que Cristo passou a vida a ofender o próximo.<BR/>Que mau exemplo Ele nos deu!!!<BR/>Não precisamos de ofender os outros para fazer o bem...Ver para crerhttps://www.blogger.com/profile/00871160891944198618noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139347342382268412006-02-07T21:22:00.000+00:002006-02-07T21:22:00.000+00:00Vítor:Deixo aqui alguns excertos dum artigo public...Vítor:<BR/>Deixo aqui alguns excertos dum artigo publicado em «L’Osservatore Romano», sobre este tema:<BR/><BR/><I>CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 7 de fevereiro de 2006 (ZENIT.org).- Após o assassinato de um sacerdote católico na Turquia, segundo os primeiros indícios no contexto do protesto pela publicação de caricaturas sobre Maomé, o jornal da Santa Sé propõe um exame de consciência sobre a liberdade de expressão e liberdade à ofensa dos sentimentos religiosos. <BR/><BR/>Esta análise,afirma «L’Osservatore Romano», deveria envolver todos os meios de comunicação e todos os países, citando explicitamente o caso da Espanha, onde um espectáculo teatral ridiculariza o Papa, ameaça os católicos e incita à apostasia, ou onde um programa de televisão explicou «Como cozinhar um crucifixo». <BR/><BR/>«É lícito, em nome da liberdade de pensamento, ferir o sentimento religioso de quem pertence a uma determinada confissão? Onde começa o direito de expressão e onde começa a ofensa às convicções interiores dos demais?», pergunta Francesco M. Valiante, na edição italiana de 6-7 de fevereiro do jornal. <BR/><BR/>«Qual é a fronteira entre sátira e escárnio, entre ingénuo e ultraje, entre ironia e blasfémia?», segue perguntando o autor como parte deste exame de consciência. <BR/><BR/>Trata-se de um debate, reconhece, entre quem «invoca o direito a caricaturar a Deus» e quem considera as caricaturas como «um erro», «uma provocação», «uma difamação», «um acto blasfemo». <BR/><BR/>«Na questão se mesclam e, em ocasiões, confundem-se níveis diferentes: o jurídico, o cultural e o ético», constata. <BR/><BR/>«Não há dúvida de que o direito a manifestar o próprio pensamento e o direito a professar livremente uma religião formam parte a pleno título dos direitos humanos fundamentais e irrenunciáveis universalmente reconhecidos» desde há 60 anos pela Declaração Universal dos Direitos do Homem. <BR/><BR/>Ao mesmo tempo, acrescenta, «é indubitável que toda a genuína expressão do primeiro destes direitos encontra na plena e integral realização do segundo um limite, por chamá-lo, de algum modo, natural». <BR/><BR/>«A tão louvada “laicidade” da sociedade moderna não deveria encontrar um dos pontos cardeais de referência precisamente na compreensão e no respeito das convicções do “outro”, ainda que sejam diferentes e antiéticas das próprias?», pergunta o autor do artigo. <BR/><BR/>«Que progresso social, que meta civil supõe ridicularizar os símbolos da fé de um crente, independentemente da religião à qual pertence?». <BR/><BR/>«Não estamos falando, como é óbvio, da crítica legítima, da polémica argumentada, da dissensão expressa inclusive de maneira radical - declara o texto. Nenhuma Igreja ou confissão pode pretender privilégios e imunidade». <BR/><BR/>«Mas pode, e mais, deve exigir respeito quando estão em jogo a verdade e a dignidade de uma experiência como a religiosa, que pertence à dimensão mais íntima e fundamental da pessoa humana», citando depois outras, como a familiar. </I>Ver para crerhttps://www.blogger.com/profile/00871160891944198618noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139327729305995442006-02-07T15:55:00.000+00:002006-02-07T15:55:00.000+00:00Caro anonymous.Boa!Um abraço.Caro anonymous.<BR/><BR/>Boa!<BR/><BR/>Um abraço.Vítor Máculahttps://www.blogger.com/profile/02048391254830817477noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139327436111938202006-02-07T15:50:00.000+00:002006-02-07T15:50:00.000+00:00Caro Ver para crer.A liberdade de expressão tem li...Caro Ver para crer.<BR/><BR/>A liberdade de expressão tem limites, como por exemplo a incitação à violência física, a calúnia, coisas assim que produzam DIRECTAMENTE práticas anti-dialogais e livres.<BR/><BR/>Mas a sensibilidade chocada não é um deles. Proibir algo que choque determinada sensibilidade é no limite proibir a expressão de toda e qualquer sensibilidade.<BR/><BR/>Eu estive ontem a ver o programa “Prós e contras” na televisão, e relativamente à questão em causa, os cartoons, digamos que a história pouco me interessou – como escriba interessam-me mais, digamos assim, os princípios do que os casos. Para além disso, os meandros da informação e desinformação misturados com a opiniatrice e estratégia de interesses generalizada entediam-me a clareza lírica e a ironia. No entanto, tem-me mordido o fazer ou não um post suscitado por tais eventos. Para além de tal, sou um pouco distraído.<BR/><BR/>Mas se um senhor em nome do espaço político pede desculpa porque um cidadão do país em que ele é político, executou algo (seja uma caricatura ou outra coisa qualquer) dentro da sua liberdade de expressão – há princípios da dialogalidade que estremecem.<BR/><BR/>Por ora disto chega, trata-se apenas dum intróito para dizer o que neste contexto não posso deixar de dizer: o Dom Manuel Clemente, ao ouvir o António referir-lhe o escamoteamento de informação nos casos de pedofilia nos Estados Unidos, calou-se que nem um rato de laboratório, proferindo apressada e cobardemente uma afirmação genérica da função dos tribunais num Estado de Direito.<BR/><BR/>Porque ou não se sonegou informação nem se transferiram clérigos ocultando violações sexuais de miúdos ou miúdas, e então diga-se-o inequivocadamente – ou se proclama a total desaprovação com tais procedimentos. Ou, noutro limite, se assume a defesa da pedofilia – antes este abuso porventura absurdo do que a anulação medrosa e merdosa da verdade. Digo eu com tristeza, que até aprecio o trabalho histórico deste senhor sobre o cristianismo.<BR/><BR/>Se há aqui uma subsumpção do amor e da verdade a uma hierarquia sufocante e sufocada de interesses e estratégias - é algo que não tenho luz nem prática para discernir. Não deixa no entanto a suspeita de inquietar a ironia e a preocupação.<BR/><BR/>Um abraço em liberdade!Vítor Máculahttps://www.blogger.com/profile/02048391254830817477noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-13928301.post-1139318013272213132006-02-07T13:13:00.000+00:002006-02-07T13:13:00.000+00:00Mas pensa nisto: se o mais importante fosse não of...Mas pensa nisto: se o mais importante fosse não ofender as pessoas (ou evitar que elas viessem a sentir-se ofendidas), então Jesus teria passado a vida a falar do tempo...Anonymousnoreply@blogger.com