sexta-feira, março 10, 2006

Praticantes de religião

Se fosse verdade!!!

Um estudo «Os Praticantes de Religião», há pouco tempo apresentado pela Marktest, contabiliza em 4,7 milhões os residentes no Continente com 15 e mais anos que afirmam praticar uma religião, um número que representa 57 por cento da população.
No Litoral Norte encontra-se o maior número de praticantes: 77 por cento dos residentes. Já no Sul encontra-se o menor valor: 36 por cento. Entre as mulheres observam-se valores superiores à média, da ordem dos 65 por cento. A prática religiosa aumenta com a idade. Se 47 por cento dos indivíduos entre os 15 e os 17 anos se afirmam praticantes de religião, essa cifra atinge os 73 por cento acima dos 64 anos. Quanto às classes sociais, são os indivíduos da classe baixa os mais praticantes, com 67 por cento, face aos 46 por cento registados junto das classes alta e média alta. Por ocupação, as domésticas são o grupo que se revela mais praticante, com 71 por cento, face aos 44 por cento dos estudantes, os menos praticantes.
Se fosse verdade, não estávamos nada mal!
O pior é que cada qual "pratica" a religião à sua maneira...

11 comentários:

Anónimo disse...

Será que ladrões, adúlteros e assassinos também se consideram praticantes de religião?!
E será essa a religião que Deus quer?
Perguntas que vão ficar sem resposta...

Anónimo disse...

Cada um tem a religião que merece...

Caros Amigos disse...

Em todo o caso é bom que as pessoas digam que praticam uma determinada religião. Pelo menos têm isso como ideal a atingir.

Anónimo disse...

De ideais está o inferno cheio...

Sonhadora disse...

Vou repetir o que já disse noutro post: e aqueles que vão à missa, rezam o terço, vão a Fátima pagar promessas, etc, etc... E que na vida só fazem o mal, magoam as outras pessoas, enfim, são o contrário do que Deus nos pede para sermos. Dizem-se católicos praticantes, mas para mim nem cristãos são!
E acredito que nesses "praticantes" que contam as sondagens há com certeza muitos assim.

Anónimo disse...

Já agora gostava de trazer para o debate um artigo: "a importação de padres" como solução para a falta de padres. Vejam: www.padre-inquieto.blogspot.com

Ver para crer disse...

Caro anónimo:

O assunto merece reflexão. Mas não conheço com o mínimo de profundidade a acção desses padres. E também a sua fé e zelo de apostolado.
Embora tenha cá perto um padre brasileiro, ainda não me chegaram elementos suficientes de análise.
Sei que, por exemplo, Nampula tem padres em número excessivo para lhes dar tarefas e sustento condignos.
Coimbra tem padres dessa diocese.
A avaliação correcta da sua acção é que poderá levar-nos a um juízo recto.
Quem conhece que diga. Eu fico à espera.

PDivulg disse...

Pois... Cada um quer ter uma religião á maneira que lhe dá geito e quando lhe dá geito... E curioso que nestes números á medida que a escolaridade aumenta diminiu a crença, porque será? Será que os estudos tudo explicam?...

Henrique Santos disse...

Sinceramente não gostei de algumas respostas. Não se pode julgar o todo por partes pequenas, tantas vezes irrelevantes. Se olharem para os que de facto estão de corpo e alma no projecto de Fé, ràpidamente se verifica que tantas críticas são injustas e francamente despropositadas... olhem, por exemplo, para a quantidade de jovens que aderem todos os anos ao chamamento do Papa a manifestarem-se...
Um abraço amigo,
Ricky

Anónimo disse...

rezem uma salve-rainha e uma ave maria e o caso esta resolvido....................................

Anónimo disse...

O mais interessante, ou talvez não, é que esses números, a serem realistas, levariam a outras posições e resulatdos que não são , nem visiveis, nem previsiveis.Então a quem tentam consolar, com essa encostas piedosas?Muita falta de conteúdos..e conceitos.